Caríssimos(as)
Tendo tido, finalmente, oportunidade para voltar a debruçar-me sobre o nosso blogue, venho deixar-vos uma pequena reportagem relativa à última deslocação feita pelo GRHMA por terras de Espanha, a fim de participar na recriação histórica da batalha de Arroyomolinos, ocorrida no dia 27 de outubro de 1811.
Este evento contou com a presença de altas individualidades do Exército espanhol, que não quiseram deixar de assinalar este evento através de uma apropriada e formal cerimónia
É sempre um prazer para nós constatar o relevo que algumas autoridades civis e militares reconhecem à salvaguarda e à divulgação do seu património histórico, em geral, e das suas tradições histórico-militares, em particular.
Todos elementos do GRHMA consideram como sua missão colaborar e contribuir para esta mesma salvaguarda e divulgação, através do tempo e através da disponibilidade pessoal que dedicam a esta atividade (que não é totalmente isenta de incómodos e de riscos...) através da participação em cerimónias similares, sejam elas realizadas em Portugal ou realizadas em qualquer local ou país onde seja hasteada a bandeira nacional.
É devido também um agradecimento muito especial à organização deste evento, pelo facto de ter incluído no mesmo uma singela e sentida cerimónia, para recordar o recente falecimento do nosso camarada e amigo Dr. Paulo Amorim.
Bem haja pelo vosso gesto!
Aqui temos a coluna de soldados portugueses que saíram bem cedo da Vila de Almeida, e marcharam todo o caminho até Arroyomolinos.
Vejam lá que a marcha foi tão dura que até o nosso porta-tambor perdeu a sua preciosa casaca regimental pelo caminho.
Mal sabe o nosso amigo Morgado que este facto dá direito a um prémio automático, de natureza agravada...
Aqui podemos ver os infantes e os artilheiros, em descanso.
Como sempre, o nosso acampamento histórico fica enquadrado por uma, ou mais, peças de artilharia, de molde a intimidar qualquer ataque de surpresa por parte dos franceses.
Aqui podemos ver algumas unidades de recriadores históricos em desfile, representantivas de unidades militares britânicas e francesas.
Uma das peças de artilharia portuguesa ficou perigosamente isolada no campo de batalha, e teve de fazer fogo contínuo de molde a evitar ser atacada pelo inimigo...
E aqui podemos ver o resultado desse fogo de artilharia, que resultou na desorganização e na retirada de uma unidade de cavalaria adversária...
Nesta imagem acima podemos ver alguns elementos civis, transportando munições de boca para os soldados.
E depois da batalha, nada como alguns minutos de descanso. Na imagem acima podemos ver o nosso amigo João Pina a usar um fardo de palha como banco e a perguntar quando é que, afinal, vai chegar a cerveja para matar a sede e tirar a pólvora da boca.
Aqui podemos apreciar a técnica usada pelo nosso soldado Coelho para "afinar" o seu mosquete.
E assim fica explicado o motivo pelo qual o mosquete do Coelho nunca falha um tiro!
Pedro Casimiro