E cá está novamente o nosso amigo D. Juan - o homem que fica bem em qualquer fotografia!
Pois é caros amigos, o Juan teve a gentileza de me enviar mais algumas fotos que permitem visualizar (fotograma a fotograma), o funcionamento de um fecho de pederneira, de uma arma do séc. XIX, neste caso um rifle Baker.
Já se pode ver o que é que o Juan faz ao fim de semana: veste a sua farda e vai até ao parque natural mais próximo, praticar tipo ao alvo!
Que inveja!
A pressão sobre o gatilho faz libertar o cão (pequena peça móvel ligada ao gatilho, que prende a pederneira) da arma, onde se encontra fixada uma pederneira.
O choque da pederneira com o fuzil (que é uma peça plana em aço, localizada à frente do cão da arma) resulta (nem sempre...) na produção de faíscas.
As faíscas produzidas provocam a ignição da pequena quantidade da pólvora existente na caçoleta (que é um pequeno depósito côncavo para colocar a pólvora) da arma , que foi aí colocada pelo soldado aquando do processo de carregamento do mosquete/rifle.
A ignição da pólvora resulta, por sua vez, na deflagração da carga que foi colocada no interior do cano da arma, o que é feito através do ouvido (pequeno orifício que liga a caçoleta ao interior do cano da arma).
Por fim, a deflagração da pólvora resulta na deslocação do projectil (normalmente uma esfera em chumbo) que também se encontra no interior da arma.
E aqui fica mais uma pequena lição no manuseamento de armas de pólvora negra!
Pedro Casimiro
ADVERTÊNCIA: o manuseamento de qualquer tipo de armas, designadamente as armas de pólvora negra, requer instrução, preparação e treino adequados, para além do licenciamento previsto na lei.
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