Caríssimos(as),
Retomando o tema da edição de 2018, da nossa fantástica Escola do Soldado, venho trazer-vos algumas imagens relativas à vertente do evento que foi realizada na simpática aldeia raiana de Freineda, onde somos sempre recebidos com a habitual simpatia e amizade!
Uma das residentes da aldeia que parece já estar habituada à nossa presença é esta simpática cegonha, residente na torre da Igreja, que nunca estranha minimamente o reboliço destes dias e que nem sequer estranha o estrondo e o troar das peças de artilharia.
Sem dúvida que está em causa uma família de cegonhas que, de geração em geração, transmite à sua descendência indicações no sentido da probabilidade do aparecimento, de tempos a tempos, de numerosos visitantes usando roupas estranhas, que se dedicam a dar tiros pelas ruas da aldeia...
E aqui está um dos valentes soldados de infantaria do RI nº 23, que é o nosso camarada Carlos Soares, a desempenhar a sua missão de reconhecimento do inimigo, pelas ruas da aldeia.
As peças de artilharia, por outro lado, já tinham sido colocadas em locais estratégicos e estavam prontas e entrar em ação.
E ação de facto houve, e muita!
E como sempre, os soldados de infantaria do GRHMA (Regimento de Infantaria nº 23) estiveram sempre na linha da frente, totalmente indiferentes aos perigos e aos assaltos dos seus adversários!
É um facto que também tivemos neste evento soldados do Batalhão de Caçadores nº 6, do Batalhão Académico e da Leal Legião Lusitana. No entanto, como eles "optaram" por combater ao lado dos franceses, ninguém lhes tirou fotografias...são os ossos do ofício.
É um facto que também tivemos neste evento soldados do Batalhão de Caçadores nº 6, do Batalhão Académico e da Leal Legião Lusitana. No entanto, como eles "optaram" por combater ao lado dos franceses, ninguém lhes tirou fotografias...são os ossos do ofício.
Os nossos artilheiros (do Regimento de Artilharia nº 4 e do Batalhão de Artilharia do Sobral), que uma vez mais puseram à prova a resistência e a solidez das habitações de Freineda!
Os combates em Freineda serviram de batismo de fogo para muitos dos recrutas que iniciaram a sua atividade nesta edição da Escola do Soldado.
Os nossos amigos de Arroyomolinos, representando unidades de infantaria inglesas, também deram um contributo importante no sentido da vitória final do destacamento aliado, nestes combates de rua.
Mas não se pense que esta vitória foi fácil!
Na verdade, o destacamento francês presente em Freineda vendeu cara a derrota, isto apesar de a maioria dos seus membros ser composta pelos nossos amigos do Vimeiro. No entanto, ninguém gosta de perder, nem que seja a "jogar a feijões"!
Sendo que, o facto de termos do nosso lado um destacamento de valentes soldados do Regimento de Infantaria nº 19, também do Vimeiro, ajudou, e muito, à vitória final!
Mas que não se pense que os elementos populares andavam distraídos!
Muito pelo contrário, os elementos civis e populares deram um contributo muito importante à vitória do destacamento luso-inglês, através do fornecimento de preciosas informações acerca da localização e composição do dispositivo histórico-militar adversário.
Assim sendo, o resultado final só podia ser um: a Vitória!
(ou não estivéssemos a jogar em casa...)
(ou não estivéssemos a jogar em casa...)
Na verdade, o destacamento francês não conseguiu resistir ao fogo concentrado e bem dirigido dos soldados luso-ingleses, acabando por se render às evidências.
Autoria das imagens: Armando Rui, Carlos Marques, AMBV, BAS, Paulinha.
Pedro Casimiro
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