Caríssimos(as),
Uma vez mais, podemos dizer que o GRHMA cumpriu a sua missão!
No passado final de semana um destacamento de bravos soldados históricos-militares e de elegantes elementos civis do GRHMA, esteve presente na deslumbrante cidade de Vitória, em Espanha, a fim de participar na 4ª edição deste evento evocativo da importante Batalha de Vitória, que teve lugar no dia 21 de junho de 1813 e que marcou o princípio do fim da ocupação da Península Ibérica, por parte do Exército Imperial Francês.
E aqui está o destacamento histórico militar do GRHMA, que se deslocou a Vitória!
Como é habito, o evento teve o seu início com um desfile histórico-militar pelas ruas da cidade, que culminou com uma cerimónia evocativa realizada na plaza de la Virgen Blanca, junto ao monumento evocativo da Batalha de Vitória, idealizado por Gonzalo Borraz e inaugurado em 1917, no decurso das cerimónias comemorativas do centenário deste importante evento histórico.
Outra cerimónia evocativa importante teve por finalidade evocar a memória do ilustre general Miguel Ricardo de Álava y Esquível, que desempenhou um papel de relevo no decurso de toda a Guerra Peninsular tendo, em especial, evitado o saque da cidade de Vitória, após o final da batalha, contribuindo assim para a salvaguarda da vida e dos bens de muitos dos seus habitantes, facto que garantiu a favor deste ilustre militar a gratidão das gerações futuras de todos os vitorianos.
Após o final das cerimónias iniciais, foi tempo de os soldados portugueses se prepararem para os duros combates que se avizinhavam, preparação essa que foi feita através dos necessários exercícios com armas e através da necessária motivação psicológica, neste caso proporcionada pelo experiente comandante do GRHMA.
E, de facto, quando chegou a altura dos combates, os soldados histórico-militares do GRHMA mostraram uma vez mais o seu valor, a sua competência técnica e a sua capacidade operacional, designadamente através de evoluções táticas que mereceram diversos elogios e que foram do agrado do numeroso público presente.
E o entusiasmo foi de tal ordem que até os nossos soldados porta-bandeiras conseguiram capturar, sozinhos, uma peça de artilharia francesa!
Findos os combates, foi tempo de o destacamento português iniciar a sua marcha de regresso até Portugal, com a certeza e a segurança de terem cumprido a sua missão de contribuir, de uma forma digna, para evocar a memória dos soldados portugueses, nossos antepassados, que há cerca de duzentos anos combateram nesta memorável batalha, e onde muitos deles perderam a vida ao serviço da sua Pátria.
Alma até Almeida!
Viva Portugal!
Autoria das imagens: Armando Rui, Valischka.
Pedro Casimiro
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