sexta-feira, 31 de agosto de 2018

XIV Recriação Histórica do Cerco de Almeida (Dias 24, 25 e 26 de agosto de 2018) - Reportagem fotográfica (2)


Caríssimos(as),

As cerimónias evocativas são sempre uma vertente importante de qualquer edição do Cerco de Almeida e este ano não foi exceção!



Nestas cerimónias é sempre indispensável hastear da Bandeira Nacional e entoar do Hino Nacional de Portugal, que são os dois primários e principais símbolos da História, das Tradições e das Virtudes do nosso povo e que despertam sempre muita emoção em todos os presentes.




Aliás, o mesmo sucede com as Bandeiras e com os Hinos Nacionais de todos os recriadores históricos presentes neste evento, a quem são dispensados e exteriorizados todos os devidos sinais de respeito e de consideração, pela História, pelas Tradições e pelas Virtudes dos respetivos povos.

Unidos na diversidade: este é, na verdade, um dos lemas das Recriações Históricas!

Conforme referiu o nosso amigo Daniel Dieu, sem dúvida que os nossos antepassados devem estar satisfeitos pelo facto de que a animosidade que marcou as relações entre os nossos países há cerca de duzentos anos atrás, se ter transformado em um relacionamento harmonioso, como aquele que existe entre os países que integram a União Europeia, e como aquele que se pôde constatar entre os cidadãos das várias nacionalidades representadas no Cerco de Almeida.


E aqui temos o experiente e excelente destacamento de músicos de época, integrado na Garde Chauvin, que fez o especial favor de reproduzir todos os hinos nacionais dos diversos países, em todas as cerimónias evocativas, como assinalável mestria, trazendo um colorido muito especial ao evento.

Merci Beaucoup Camarades!

 


Outra cerimónia evocativa indispensável no Cerco de Almeida está relacionada com a homenagem aos soldados caídos em combate, no decurso das Guerras Peninsulares, uma vez mais com a participação de elementos de todas as Nações representadas neste evento, bem como de representantes do Executivo Camarário e do Exército Português.



O Sr. Major-General Aníbal Flambó, na qualidade de Diretor da Direção de História e Cultura Militar, dignificou com a sua presença esta cerimónia evocativa.
 

 

Outro momento relevante e emotivo deste evento esteve relacionado com a cerimónia de atribuição das medalhas a associados individuas, integrados na Associação Napoleónica Portuguesa (ANP), que possuíam 10 ou mais anos de participação em eventos e recriações históricas, ao serviço da História e do Património Histórico-cultural de Portugal.

Apesar de esta cerimónia ter partido de uma deliberação da Direção da ANP (ilustrada na imagem supra: Faria e Silva, Paula Sousa e Pedro Casimiro), foi graças ao trabalho do nosso amigo Faria e Silva que foi possível apresentar e distribuir as excelentes medalhas aos elementos civis e histórico-militares que preenchiam as condições para delas serem recipientes, e que tanto foram do agrado destes.

Este momento revestiu uma simbologia relevante, na medida em que serviu para fazer um reconhecimento público do trabalho e da dedicação de um conjunto alargado de cidadãs e de cidadãos que, de uma forma abnegada e voluntária, estiveram e estão disponíveis para dedicarem uma parte substancial do seu tempo e de algum dinheiro, ao serviço da Comunidade, prestado um serviço público de promoção e de divulgação histórico-cultural absolutamente ímpar no nosso país, ao nível deste período histórico (início do séc. XIX).



Uma vez mais, os nossos camaradas e amigos(as) franceses(as) integrados na associação cultural Garde Chauvin (com a qual o GRHMA possui uma geminação) quiseram dar provas de amizade e generosidade para connosco, mediante a oferta de um conjunto de excelentes e deliciosos produtos regionais franceses, numa singela cerimónia que foi realizada no acampamento histórico.

Estes nossos camaradas e amigos(as) estão todos os anos disponíveis para fazerem uma viagem de cerca de 22 (vinte e duas) horas (ida e volta), para partilharem connosco alguns momentos no decurso do Cerco de Almeida, o que é um sinal claro de uma amizade sincera, que é recíproca.

On vous rencontrerá a Astorga mes Amis!


Autoria das imagens: Histoarts e Carlos Marques.


Pedro Casimiro




quarta-feira, 29 de agosto de 2018

XIV Recriação Histórica do Cerco de Almeida (Dias 24, 25 e 26 de agosto de 2018) - Reportagem fotográfica (1)


Caríssimos(as),

Terminou a edição de 2018 do Cerco de Almeida, mas a promoção da História de Portugal vai continuar!

Uma vez mais, o Cerco de Almeida saldou-se num tremendo sucesso, pelo singelo motivo de que consubstancia não apenas um mero espetáculo, mas antes e principalmente uma verdadeira Festa de  celebração da cidadania, em prol da promoção e da preservação quer da História de Portugal, quer das Tradições Histórico-culturais do concelho de Almeida.

Este evento demonstrou, uma vez mais, o empenho institucional do Município de Almeida, dos(as) respetivos(as) funcionários(as) e colaboradores(as), bem como do respetivo Executivo Camarário, na promoção e no desenvolvimento de Almeida

Este evento refletiu também a disponibilidade e a colaboração de centenas de cidadãs e de cidadãos, quer portugueses(as) (em especial os integrados nas associações que fazem parte da Associação Napoleónica Portuguesa: Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro, Batalhão de Artilharia do Sobral, e Brigada de Artilharia Naval e Guerra), quer estrangeiros(as), que enquanto recriadores históricos  não só abrilhantaram este evento com a sua presença e permanente colaboração, como também contribuiram para conferir ao mesmo a sua  indispensável vertente operacional, didática e emotiva.

A presença de uma verdadeira multidão de visitantes provenientes, designadamente, de Portugal, Espanha e França, reforçou o cariz internacional do Cerco de Almeida, bem com o apelo irresistível que o mesmo representa para todos(as) aqueles(as) que apreciam eventos histórico-culturais sérios e rigorosos.

Por último, mas não em último, para o sucesso deste evento foi indispensável a generosidade, o trabalho e a dedicação dos elementos civis e histórico-militares do Grupo de Reconstituição Histórica do Município de Almeida (GRHMA), que durante o ano dedicam muito do seu tempo e da sua disponibilidade na preparação e na promoção deste evento, muitas vezes com prejuízo de responsabilidades familiares e profissionais.

BEM HAJA A TODOS(AS)!

Agora vamos às imagens:



Conforme já vem sendo habitual, a abertura do evento ficou marcada pelo nosso magnífico Baile Oitocentista, onde as elegantes damas e os ágeis soldados do GRHMA, tiveram mais uma oportunidade para demonstrar a sua perícia e os seus volteios nas danças oitocentistas.

Mais uma vez ficou provado que as nossas damas são as mais refinadas dançarinas e que os nossos soldados histórico-militares, para além de valentes, são os mais garbosos bailarinos!

E foi precisamente para constatar, uma vez mais, esta realidade, que um numeroso público não prescindiu de assistir a este harmonioso Baile Oitocentista!



Aqui podemos ver as nossas amigas Mirjam e Paula Sousa, que têm um papel importante e dão sempre um contributo muito relevante para o sucesso desta atividade.



O pormenor da criação de um espaço específico para a presença e assistência ao baile por parte de outros recriadores históricos, também contribuiu para dar um maior e melhor enquadramento histórico-cultural a esta atividade.


 

Outra das novidades que tivemos este ano traduziu-se na presença de uma dotada cantora (Michael Tomáz), que acompanhou o nosso já habitual e admirável grupo de música de época, e que brindou todos os presentes com algumas canções oitocentistas, servidas através de uma magnífica voz e de uma envolvente presença em palco. 

Excelente!



E aqui temos outro fator que distingue o Cerco de Almeida da esmagadora maioria dos eventos temáticos de época, a que se podem assistir em Portugal ou em qualquer outro país europeu: paralelamente à realização do evento decorreu (e decorrerá ainda, até ao dia 28 de setembro de 2018) a exposição intitulada "A Dança no Salão Oitocentista Iconografia. Memórias de uma Coleção", do Mestre Vicente Trindade.

O Mestre Vicente Trindade é um reputado estudioso da História da Dança, designadamente na vertente da investigação das chamadas Danças Históricas ou Pré-Clássicas. Fundou, no ano de 1985, a Academia de Dança Antiga de Lisboa. Foi Director de Cena, Mestre de Dança e Movimento no Teatro Nacional de S. Carlos, professor de Dança Histórica e Dança de Carácter no Centro de Formação de Bailarinos da Companhia Nacional de Bailado e professor das disciplinas de História da Dança e Dança Histórica na Escola Técnica de Profissionais de Bailado.É professor da disciplina de Danças de Carácter-Dança Histórica, na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal (informação retirada daqui).


Esta é, de facto, uma conjugação muito rara, em eventos deste género.

No Cerco de Almeida a vertente lúdica está SEMPRE associada às vertentes didática e pedagógica.

O visitante deste evento fica com a clara noção de que existe um esforço real e sério de promoção do rigor, a nível histórico-cultural, e de que existe uma vontade muito concreta de divulgar e de partilhar conhecimentos. 

E, de facto, esta é uma conjugação muito interessante, conforme têm demonstrado múltiplos estudos de cariz universitário, traduzindo-se num contributo importante para despertar nos(as) cidadãos(ãs) e, em especial, nas gerações mais jovens, a curiosidade pela sua História e pelo seu Património, motivando o interesse no respetivo estudo e promovendo a respetiva divulgação.


ALMA ATÉ ALMEIDA!

Imagens: Carlos Marques.

Pedro Casimiro



terça-feira, 21 de agosto de 2018

XIV Recriação Histórica do Cerco de Almeida - PROGRAMA e ATIVIDADES (dias 24, 25 e 26 de agosto de 2018)


 

Caríssimos(as),

Aqui fica mais um esforço de divulgação do programa e do extenso e atraente conjunto de atividades histórico-culturais que irão ser desenvolvidas no decurso da edição de 2018, do magnífico Cerco de Almeida!

Serão múltiplas as oportunidades que o público terá para participar ativamente neste evento, mediante uma autêntica imersão nas atividades culturais que irão ser desenvolvidas e mediante a partilha da vivência histórico-militar de uma fantástica fortaleza oitocentista, povoada de soldados e de cavaleiros provenientes de múltiplos países e guarnecida por poderosas peças de artilharia de época.


ALMA ATÉ ALMEIDA!


Pedro Casimiro



segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Comemoração do 210.º Aniversário da Batalha do Vimeiro: dia 21 de agosto de 2018.


Caríssimos(as),

Está agendada para amanhã, dia 21 de agosto, a partir das 09.30 horas, a realização das cerimónias oficiais evocativas da Batalha do Vimeiro, que teve lugar precisamente há 210 Anos, nessa mesma data, no ano de 1808, organizadas sob a égide do Exército Português, da Câmara Municipal da Lourinhã e da Junta de Freguesia do Vimeiro.

Este evento irá contar, como não podia deixar de ser, com a presença e com a colaboração dos nossos camaradas e amigos da Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro, que irão dar mais um contributo para a preservação e para a divulgação deste importante património histórico-cultural do concelho da Lourinhã.

"As memórias não são apenas sobre o passado, elas determinam o nosso futuro"


Pedro Casimiro