Caríssimos(as),
As cerimónias evocativas são sempre uma vertente importante de qualquer edição do Cerco de Almeida e este ano não foi exceção!
Nestas cerimónias é sempre indispensável hastear da Bandeira Nacional e entoar do Hino Nacional de Portugal, que são os dois primários e principais símbolos da História, das Tradições e das Virtudes do nosso povo e que despertam sempre muita emoção em todos os presentes.
Aliás, o mesmo sucede com as Bandeiras e com os Hinos Nacionais de todos os recriadores históricos presentes neste evento, a quem são dispensados e exteriorizados todos os devidos sinais de respeito e de consideração, pela História, pelas Tradições e pelas Virtudes dos respetivos povos.
Unidos na diversidade: este é, na verdade, um dos lemas das Recriações Históricas!
Conforme referiu o nosso amigo Daniel Dieu, sem dúvida que os nossos antepassados devem estar satisfeitos pelo facto de que a animosidade que marcou as relações entre os nossos países há cerca de duzentos anos atrás, se ter transformado em um relacionamento harmonioso, como aquele que existe entre os países que integram a União Europeia, e como aquele que se pôde constatar entre os cidadãos das várias nacionalidades representadas no Cerco de Almeida.
E aqui temos o experiente e excelente destacamento de músicos de época, integrado na Garde Chauvin, que fez o especial favor de reproduzir todos os hinos nacionais dos diversos países, em todas as cerimónias evocativas, como assinalável mestria, trazendo um colorido muito especial ao evento.
Merci Beaucoup Camarades!
Outra cerimónia evocativa indispensável no Cerco de Almeida está relacionada com a homenagem aos soldados caídos em combate, no decurso das Guerras Peninsulares, uma vez mais com a participação de elementos de todas as Nações representadas neste evento, bem como de representantes do Executivo Camarário e do Exército Português.
O Sr. Major-General Aníbal Flambó, na qualidade de Diretor da Direção de História e Cultura Militar, dignificou com a sua presença esta cerimónia evocativa.
Outro momento relevante e emotivo deste evento esteve relacionado com a cerimónia de atribuição das medalhas a associados individuas, integrados na Associação Napoleónica Portuguesa (ANP), que possuíam 10 ou mais anos de participação em eventos e recriações históricas, ao serviço da História e do Património Histórico-cultural de Portugal.
Apesar de esta cerimónia ter partido de uma deliberação da Direção da ANP (ilustrada na imagem supra: Faria e Silva, Paula Sousa e Pedro Casimiro), foi graças ao trabalho do nosso amigo Faria e Silva que foi possível apresentar e distribuir as excelentes medalhas aos elementos civis e histórico-militares que preenchiam as condições para delas serem recipientes, e que tanto foram do agrado destes.
Este momento revestiu uma simbologia relevante, na medida em que serviu para fazer um reconhecimento público do trabalho e da dedicação de um conjunto alargado de cidadãs e de cidadãos que, de uma forma abnegada e voluntária, estiveram e estão disponíveis para dedicarem uma parte substancial do seu tempo e de algum dinheiro, ao serviço da Comunidade, prestado um serviço público de promoção e de divulgação histórico-cultural absolutamente ímpar no nosso país, ao nível deste período histórico (início do séc. XIX).
Uma vez mais, os nossos camaradas e amigos(as) franceses(as) integrados na associação cultural Garde Chauvin (com a qual o GRHMA possui uma geminação) quiseram dar provas de amizade e generosidade para connosco, mediante a oferta de um conjunto de excelentes e deliciosos produtos regionais franceses, numa singela cerimónia que foi realizada no acampamento histórico.
Estes nossos camaradas e amigos(as) estão todos os anos disponíveis para fazerem uma viagem de cerca de 22 (vinte e duas) horas (ida e volta), para partilharem connosco alguns momentos no decurso do Cerco de Almeida, o que é um sinal claro de uma amizade sincera, que é recíproca.
On vous rencontrerá a Astorga mes Amis!
Pedro Casimiro
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