(FIGURA 1)
Caríssimos(as),
Como tenho a certeza que esta série de imagens está a despertar um considerável interesse nos (2 ou 3) seguidores deste excelente espaço virtual, aqui fica mais uma ronda relativas a preciosidades histórico-militares do início do séc. XIX, usadas por soldados em campanha.
Legenda:
(FIGURA 1)
1 - Trapo de pano para limpeza de equipamento, com recipiente com óleo de limpeza.
O trapo e o óleo são aplicados após cada utilização da arma, para evitar a ferrugem e remover os resíduos da pólvora, em virtude de esta possuir um efeito corrosivo sobre o metal.
1 - Trapo de pano para limpeza de equipamento, com recipiente com óleo de limpeza.
O trapo e o óleo são aplicados após cada utilização da arma, para evitar a ferrugem e remover os resíduos da pólvora, em virtude de esta possuir um efeito corrosivo sobre o metal.
2 - Peça para remoção das molas dos mosquetes.
As molas dos mosquetes encontram-se em pressão permanente e só esta peça permite removê-las com segurança.
As molas dos mosquetes encontram-se em pressão permanente e só esta peça permite removê-las com segurança.
3 - Pederneiras de diferentes tamanhos, para pistola (menor), rifle (média) e mosquete (maior)
4 - Tiras em couro e chumbo para ajustar as pederneiras ao cão da arma
No exército português da época era proibida a utilização de tiras em couro para este efeito, sendo permitidas apenas as tiras em chumbo, que não só forneciam maior aderência e fixação à pederneira, como também não corriam o risco de incendiar devido a uso e provocar acidentes, como podia suceder com as tiras em couro.
No exército português da época era proibida a utilização de tiras em couro para este efeito, sendo permitidas apenas as tiras em chumbo, que não só forneciam maior aderência e fixação à pederneira, como também não corriam o risco de incendiar devido a uso e provocar acidentes, como podia suceder com as tiras em couro.
5 - Peça para protecção da fecharia do mosquete em couro ou tecido oleado.
Serve para proteger a fecharia do mosquete da água ou humidade.
Serve para proteger a fecharia do mosquete da água ou humidade.
6 - Medidas de pólvora em bronze para carregamento de cartuchos
A utilização deste metal e do cobre permite evitar a electricidade estática e faiscas decorrentes de manuseamento, que podem levar a uma ignição acidental de pólvora, com efeitos indesejados.
Por via de regra, um cartucho pode levar uma quantidade de pólvora situada entre 8 a 12 gramas.
A utilização deste metal e do cobre permite evitar a electricidade estática e faiscas decorrentes de manuseamento, que podem levar a uma ignição acidental de pólvora, com efeitos indesejados.
Por via de regra, um cartucho pode levar uma quantidade de pólvora situada entre 8 a 12 gramas.
7 - Recipiente com óleo em bronze
8 - Tipos diferentes de chaves de fendas
Peças que se destinam a manusear e remover diversas peças do mosquete para limpeza e ajustamento, sendo de utilização indispensável e frequente em "combate".
Peças que se destinam a manusear e remover diversas peças do mosquete para limpeza e ajustamento, sendo de utilização indispensável e frequente em "combate".
9 - Peça para medição do calibre da arma
10 - Agulha (pricker) e escova.
São os melhores amigos do soldado de infantaria e destinam-se a remover excessos de pólvora e limpar e caçoleta e o ouvido do mosquete, sendo indispensáveis para manter a arma operacional em "combate"
São os melhores amigos do soldado de infantaria e destinam-se a remover excessos de pólvora e limpar e caçoleta e o ouvido do mosquete, sendo indispensáveis para manter a arma operacional em "combate"
11 - Tampa em madeira para o cano da arma
Destina-se a evitar infiltrações de água ou humidades no cano do mosquete.
Destina-se a evitar infiltrações de água ou humidades no cano do mosquete.
12 - Chaves de fendas artesanais
13 - Dois polvorinhos em bronze
Recipientes cheios de pólvora, que serviam para repor pólvora na caçoleta da arma, em caso de falha de disparo. Não é aconselhável a utilização desta peça em recriações históricas, pois à mesma está associado o risco de deflagrações indesejáveis, e potencialmente perogosas, de pólvora
Recipientes cheios de pólvora, que serviam para repor pólvora na caçoleta da arma, em caso de falha de disparo. Não é aconselhável a utilização desta peça em recriações históricas, pois à mesma está associado o risco de deflagrações indesejáveis, e potencialmente perogosas, de pólvora
14 - Um polvorinho em cobre (recipiente para o mesmo efeito)
15 - Bolsa para transporte de pederneiras e saca-trapos
15 - Bolsa para transporte de pederneiras e saca-trapos
Esta peça serve para enroscar na vareta do mosquete e destina-se a remover cartuchos não deflagrados do cano do mosquete, motivados por encravamento, que ocorre quando não se verifica a deflagração da pólvora, devido a excesso de humidade, carregamento defeituoso, ou qualquer outra causa.
Trata-se igualmente de uma peça de transporte indispensável na patrona ou na mochila de combate do soldado.
Trata-se igualmente de uma peça de transporte indispensável na patrona ou na mochila de combate do soldado.
(FIGURA 2)
Mas claro que havia mais acessórios de época, que também cabiam na mochila!
Legenda:
(FIGURA 2)
1 - Óculos graduados com estojo em cobre e armação dobrável
2 - Caixas em bronze (tamanho grande e pequeno)
3 - Kit para acedimento de fogueiras, composto por mecha, pederneira, pavio e lupa (o conjunto é guardado numa caixa em bronze)
4 - Variantes de caixas em estanho
5 - Caixa com xistos e gordura para olear couro
6 - Garfo artesanal
7 - Saca-rolhas dobrável
Não pensem que isto resume todo o material que o soldado de infantaria do início do séc. XIX tinha de transportar, como brevemente irão poder constatar.
Pedro Casimiro
Pergunto-me porque seria necessário o saca- rolhas!!!!! Guerra é guerra......
ResponderEliminarÉ certo que para nós já fez falta algumas vezes....
Caro Armindo, deve ser uma espécie de "toque" de civilização em tempo de guerra...
ResponderEliminar;-)