segunda-feira, 15 de setembro de 2014

X Reconstituição Histórica do Cerco de Almeida - A Geminação



Da esquerda para a direita: Faria e Silva (Presidente da Associação Napoleónica Portuguesa), Daniel Dieu (Chef de Bataillon du Garde Chauvin), Pedro Casimiro (Comandante do Grupo de Reconstituição Histórica do Municipio de Almeida).

Caríssimos,

Venho agora dar-vos nota de um dos momentos altos desta última reconstituição histórica, que se traduziu na celebração de um protocolo de geminação, celebrado entre a Associação Histórico-Cultural Grupo de Reconstituição Histórica do Município de Almeida e a Associação Histórico-Cultural Garde Chauvin, de França.

Este ato simbólico, que foi proposto pelos nossos camaradas e amigos franceses, teve, além do mais, por objetivo selar uma amizade que dura há já vários anos, que nasceu associada a esta atividade de reconstituição histórica, no âmbito da qual estes nossos amigos se dispõe anualmente a fazer uma viagem de milhares de quilómetros, a fim de participarem e de contribuírem para dar um brilho especial ao evento de Almeida, em representação do exército imperial francês.

Através deste protocolo, ambas as associações histórico-culturais assumiram um compromisso solene de amizade e de apoio recíproco, que revela muito acerca do sentido e dos objetivos subjacentes à atividade de reconstituição histórica. 

Na verdade, é um facto que no início do séc. XIX, entre os nossos povos e países existiu um estado de guerra. Todavia, atualmente o que existe, através desta atividade, é um propósito de promover a amizade e a compreensão entre os povos, que na altura se encontravam desavindos, por via da celebração de cerimónias evocativas como a realizada anualmente em Almeida, com vista a contribuir para preservação de um importante património de natureza histórico-cultural, como também, e porventura principalmente, para contribuir para afastar a possibilidade da existência de qualquer tipo de hostilidade futura entre estas nações.


Aqui podemos ver o nosso amigo Daniel Dieu, a ler os artigos do protocolo


Assinatura do protoloco foi feita por mim, na qualidade de comandante do GRHMA, de conformidade com o disposto no artigo 24.º, dos nosso Estatutos e de acordo com as disposições constantes do nosso Regulamento Interno.


Um aperto de mão sela um compromisso entre camaradas.


A Garde Chauvin também nomeou diversos elementos do GRHMA e da ANP como seus membros honorários vitalícios, como mais uma demonstração de amizade e de consideração, que muito nos honrou e sensibilizou.

Na imagem acima podemos ver o nosso sargento Augusto, do GRHMA, a receber essa distinção.


O nosso alferes Patena, da ANP, a receber a mesma distinção. Para além do Patena, também o Faria e Silva e o Pedro Henriques, receberam a mesma distinção.


Agora foi a vez do nosso sargento Alves.


As tropas portuguesas perfiladas, no decurso da cerimónia.



Pedro Casimiro






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