Caríssimos(as)
Graças à colaboração da nossa amiga Lourdes Perez, venho trazer-vos mais algumas imagens relativas à participação que tivemos na Escola do Soldado, organizada pelos nossos amigos da Associação Napoleónica Espanhola junto aos Arapiles, no passado mês de julho.
Talvez o nome mais apropriado para este evento devesse ter sido "escola da marcha forçada", pois os soldados tiveram que se esforçar bastante durante os treinos, para coordenar as linhas e as colunas de marcha. Na imagem acima podemos ver o contingente português à direita da linha de infantaria.
Os treinos de marcha nunca são demais, até porque há sempre um problema recorrente nos soldados do séc. XIX: a dificuldade em distinguir a esquerda/volver da direita/volver e vice-versa...
Aqui temos um exemplo de uma coluna de marcha por companhias.
E no intervalo das marchas, nada como uma boa sessão de "shit list", para animar as tropas...
Os artilheiros nunca aparecem, quando é a altura de marchar e depois queixam-se que não conseguem "marcar o passo".
Os nossos amigos da marinha trouxeram um "canhãozinho" para este evento, para mostrar às nossas tropas, mas acabaram por preferir trabalhar com um canhão a sério...
Na primeira oportunidade, os soldados reúnem-se para se queixarem do rancho, da humidade e qualquer outra coisa que venha a calhar...
Enquanto outros só querem mesmo é boa vida.
Esta foto foi tirada na sessão de dança, que teve lugar no sábado ao final da tarde.
Aqui podemos ver os soldados que ficaram "pendurados", à espera que alguma senhora os viesse convidar para dançar.
Já não se fazem soldados como antigamente...
A marinha também compareceu na sessão de dança, mas também não teve grande sorte durante o baile de época...
Aqui podemos ver dois soldados ingleses de Arroyomolinos, que se aproximaram do nosso soldado Coelho, depois de saberem que ele tinha caçado uma lebre.
O nosso amigo Carlos, na sua qualidade de Presidente da Associação Napoleónica Espanhola, fez uma alocução muito interessante, durante a cerimónia evocativa realizada no monumento à Batalha de Salamanca.
Depois da festa é necessário desmontar as tendas e arrumar as armas e o todo o equipamento.
Este processo acaba por ser facilitado pelo facto de todos os nossos elementos colaborarem ativamente em todas as tarefas necessárias, num espírito de verdadeira camaradagem.
Pedro Casimiro
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