quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Apresentação do livro "Santo António e o Exército" (Almeida, dia 16-11-2019) - Reportagem fotográfica

Caríssimos(as),

Aqui fica mais uma prova de que os soldados do GRHMA não temem a chuva nem o frio!


Numa altura em que praticamente todos os recriadores históricos por essa Europa fora estão nos seus "quartéis de inverno", os generosos soldados histórico-militares e elementos civis do GRHMA continuam em "campanha", a colaborar no sentido da promoção e da divulgação do património histórico-militar de Portugal e de Almeida.

 

E aqui estão eles(as) pela madrugada bem cedo, em formatura à porta da sede do GRHMA, em Almeida, a dar os retoques finais antes do início de mais um evento cultural.

 

O habitual desfile histórico-militar pelas típicas ruas da vila de Almeida teve a dupla virtualidade de ajudar divulgar o início do evento junto da população e de ajudar os nossos soldados a esquecer o frio que se fazia sentir...

 

A imagem evocativa do Santo António Militar encontrava-se depositada no salão nobre dos Paços do Concelho, onde foi recolhida pelos nossos soldados do Regimento de Artilharia 4.

 

Foi certamente com um prazer especial que as Portas do Município de Almeida se abriram de par em par, a fim de facultar a passagem de um desfile evocativo de um cortejo com raízes seculares.

 

O destino deste cortejo foram precisamente as chamadas Portas Duplas de Santo António, construídas no século XVII, da autoria de Jerónimo Velho de Azevedo.

É possível visualizar o nicho onde se encontrava, e atualmente também se encontra, depositada a imagem evocativa do Santo António Militar, cuja função, conforme tão bem se encontra descrita e ilustrada no magnífico livro neste dia apresentado, era a de símbolizar a devoção do Povo Português, bem como a devoção do Exército que dele (povo) emana, a este Santo.


Conforme vem referido no mencionado livro "a devoção a Santo António em Portugal começa logo após a sua beatificação (30 de maio de 1232), ocorrida menos de um ano depois da morte (13 de junho de 1231). Fomentada pelos franciscanos e depois pelas próprias autoridades municipais de Lisboa, a veneração por este santo tão especial via-se enraizando por todo o país e, mais tarde, além fronteiras, acompanhando os navegantes portugueses nas suas viagens pelos quatro cantos do mundo".

 

Este é mais um evento que sinaliza o compromisso de décadas do Município de Almeida com a promoção e a divulgação da cultura e o património histórico nacional, compromisso esse de que o GRHMA é também um dos reflexos.


Fica aqui um, mais um, grande Bem Haja, aos elementos civis e histórico-militares do GRHMA que tiveram a possibilidade de colaborar e participar na realização de mais este interessante evento!


Autoria das imagens: Armando Rui e Carlos Marques.


Pedro Casimiro




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