Caríssimos(as),
Cabe agora trazer uma nota relativa aos acesos e animados combates histórico-militares, que durante toda a manhã de domingo, dia 19 de março, animaram as ruas da aldeia de Freineda!
Os soldados do Regimento de Artilharia nº 4 foram dos primeiros a chegar ao "campo" de batalha, depois de terem saído de madrugada da fortaleza de Almeida e trazido as suas peças de artilharia, através de montes e vales até Freineda.
Claro que nesta tarefa foram auxiliados por soldados de artilharia que são naturais da zona e por isso conhecedores de todos os atalhos até Freineda, como é o caso do Fonseca e do Correia.
E, claro está que, uma vez chegados ao local, dedicaram-se de imediato a fazer sucessivos disparos através das ruas da aldeia!
O que vale é que, prevendo precisamente esta eventualidade, os habitantes da aldeia reforçaram os muros e as paredes das suas casas, nos dias que antecederam este evento...
Os nossos soldados Paulo e Carlos, do RI 23, mal chegaram a Freineda também puseram logo a "trabalhar" os seus mosquetes Brown Bess.
Os nossos amigos do RI 19 não deixaram os seus créditos por mãos alheias e ocuparam vários locais estratégicos da aldeia.
E bem preciso foi, porquanto de imediato começaram a surgir disparos e lutas corpo-a-corpo por toda a aldeia!
Sendo que, parece que até os animados elementos do nosso Departamento Civil não resistiram a participar nesses perigosos combates de rua, isto apesar de alguém ter tentado protegê-los dos eventuais riscos associados aos mesmos e sugerido que seria melhor não o fazerem.
Foi o tipo de conversa que, como se costuma dizer, "entrou por um ouvido e saiu pelo outro", pois que quando as mulheres da Beira Alta sentem o cheiro da pólvora, nada as consegue fazer parar!
Autoria das imagens: Fernando Peneiras e Carlos Marques.
Pedro Casimiro
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