sexta-feira, 31 de março de 2017

10ª Edição da Escola do Soldado: Almeida, dias 17, 18 e 19 de março de 2017 - Reportagem fotográfica (7ª Parte: Oficina de baile oitocentista)

 

Caríssimos(as),

E para provar que nem só de combates vive um soldado, aqui ficam algumas imagens relativas ao baile oitocentista, que se realizou na nossa Escola do Soldado! 


Tendo em conta que a banda musical que tinha sido contratada para tocar neste nosso baile foi capturada por soldados franceses (com instrumentos e tudo...), antes de chegar à fortaleza de Almeida, tivemos de recorrer à tecnologia do séc. XXI, a fim de poder reproduzir com fidelidade as músicas de época.


Esta foi uma oportunidade para introduzir vários dos nossos elementos aos passos e volteios típicos das danças do início do séc. XIX e o Comandante do GRHMA deu o exemplo nesse sentido, mostrando a sua habilidade e agilidade, nesta difícil matéria!
 

Os nossos amigos Rui Monteiro e Paula Sousa, como dançarinos experientes que são, deslizaram com leveza e agilidade através do salão de dança.


Veja lá que até o soldado Zé Maria, do R.I  nº 19 (Vimeiro), foi convencido pelo nosso amigo Palanca a dar uns passinhos de dança!



Aliás, o nosso amigo Palanca deu "provas provadas" das suas qualidades e leveza como dançarino, tanto mais que quase nenhuma das senhoras presentes neste baile conseguiu recusar o convite para uma dança por ele formulado, como foi o caso das nossas amigas Paulinha e Bia.


E que me dizem do Coelho?

Penso que é possível afirmar que o nosso amigo Coelho ultrapassou finalmente o trauma provocado pela sua participação no último baile oitocentista, uma vez que, mal começou a música a tocar, ele de imediato avançou para o meio do salão e só parou de dançar quando a madrugada já ia alta!
 

As danças em voga no início do séc. XIX são fáceis de aprender e constituem uma oportunidade muito interessante de recriação dos momentos de convívio típicos desta época histórica.


E aqui podemos ver o nosso sargento Guto, que reforçou a sua reputação de bailarino ágil e experiente, fazendo deslizar as senhoras pelo salão de dança.


O cabo de esquadra Mário Alverca também não deixou os seus créditos por mãos alheias e, juntamente com a Sandra, mostrou que está habilitado a entrar em qualquer concurso de dança do início do séc. XIX, que venha a aparecer lá pela Beira Alta.


E para prova deste facto, o nosso amigo Mário até conseguiu convencer a Eugénia a dar uns passinhos de dança e, em pouco tempo, transformou-a também numa experiente bailarina!


O sucesso desta iniciativa foi de tal ordem que até os nossos amigos do Regimento de Infantaria nº 19, do Vimeiro, não conseguiram resistir à alegria contagiante despertada por este baile!

Esta iniciativa foi de facto um sucesso, graças uma vez mais à diligência dos elementos do nosso Departamento Civil e creio que será de ponderar a questão da realização de um baile de época em todos os eventos de recriação histórica que o GRHMA vier a participar.


Autoria das imagens: Paulinha e Carlos Marques.


Pedro Casimiro





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