quinta-feira, 29 de maio de 2014

Agradecimentos (Funeral do Dr. Paulo Amorim)


Coroa de flores enviada pelos nossos camaradas franceses da Garde Chauvin


Coroa de flores enviada pelos nossos camaradas espanhóis da
Associação Napoleónica Espanhola


Caríssimos,

Venho, em representação de todos os elementos do GRHMA, pelo presente meio manifestar os mais sinceros agradecimentos a todos os nossos camaradas e amigos, de todas as nacionalidades, que, por diversas formas, manifestaram sentimentos de condolências e transmitiram mensagens de apoio e de encorajamento, dirigidas à familia do nosso camarada Dr. Paulo Amorim e aos elementos da nossa associação.

Ficam acima imagens das coroas de flores que foram enviadas pelos nossos camaradas, e que foram utilizadas nas cerimónias fúnebres, realizadas no passado dia 23 de maio, em Almeida.

Esperamos receber todos vós este ano no evento de Almeida, onde teremos oportunidade de agradecer pessoalmente o vosso apoio.

Um grande abraço e um grande bem haja para todos!

Pedro Casimiro

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Funeral do Dr. Paulo Amorim - dia 23 de maio de 2014, às 10.30 horas.


Caríssimos,

Venho informar que está prevista a realização do funeral do Dr. Paulo Amorim no próximo dia 23 de maio de 2014, às 10.30 horas, em Almeida.

Todos os elementos que desejarem participar nas cerimónias fúnebres e integrar a guarda de honra, deverão comparecer, devidamente fardados e com o equipamento completo, na sede do GRHMA, às 09.00 horas desse dia.

Aproveito a oportunidade para, em nome do GRHMA, manifestar os mais sinceros agradecimentos pelas muitas mensagens de apoio e de condolências, que têm sido enviadas por todos os nossos camaradas e amigos de toda a Europa.

Pedro Casimiro

domingo, 18 de maio de 2014

Falecimento do Dr. Paulo Amorim



Caríssimos,

É com profundo pesar que venho comunicar o inesperado falecimento do nosso camarada e amigo Dr. Paulo Amorim, ocorrido no dia de ontem (17 de maio de 2014).

Trata-se de um trágico acontecimento que deixou todos os elementos do nosso grupo em estado de choque, não só por se tratar de algo inopinado, como também por envolver um dos nossos mais estimados camaradas, que esteve connosco desde o primeiro momento e que assistiu e acompanhou o nascimento e desenvolvimento do GRHMA.

Como todos sabem, o Dr. Paulo Amorim, enquanto funcionário ao serviço da Câmara Municipal de Almeida, foi um dos elementos essenciais do grupo, não só a nível interno, em termos organizativos e logítisticos, como também a nível externo, enquanto elemento de ligação com os vários grupos nacionais e estrangeiros que, ao longo dos anos, se deslocaram a Almeida a fim de participarem nas comemorações do Cerco de Almeida. 

O seu trabalho à frente do museu histórico-militar de Almeida constituiu também uma contribuição decisiva para o sucesso desta instituição, que ao longo dos anos tem vindo a conhecer um crescendo de interesse, em Portugal e no estrangeiro, manifestado através do sempre crescente número de visitantes. 

Foram muitas e longas, as horas de trabalho que este nosso camarada dedicou à causa da promoção de Portugal e da Vila de Almeida, através da nossa atividade de reconstituição histórica, muitas vezes resolvendo situações inesperadas e complicadas de última hora, que eram suscetíveis de colocar em risco a participação do grupo em diversos eventos e deslocações.

A estima e consideração de que era, e é, detentor refletiu-se, designadamente, no facto de, no ano passado, ter sido agraciado com a medalha da Legião de Honra, que é uma distinção raramente atribuída pelos nossos camaradas franceses, em reconhecimento da dedicação e trabalho por ele prestados a favor da divulgação do património histórico-cultural português e francês.



A partida inesperada deste nosso camarada irá deixar muitas saudades a todos.

Todavia, penso que este infeliz acontecimento pode também servir de motivação adicional para todos nós, no sentido de continuarmos este nosso trabalho em prol da preservação e divulgação do património histórico-cultural de Portugal e da Vila de Almeida, pois este facto também irá servir para preservar a memória do trabalho e da contribuição feita por este nosso camarada no mesmo sentido, que por nós nunca será esquecido!

Pedro Casimiro




sábado, 10 de maio de 2014

Recrutamento!



Soldados, PRECISAM-SE!

Caríssimos,

Venho recordar que estão abertas as inscrições para ingresso de novos elementos no nosso grupo de reconstituição histórica!

Não existem restrições de natureza geográfica, pois aceitam-se candidatos/candidatas provenientes de qualquer localidade do país, desde que, obviamente, tenham disponibilidade para fazerem deslocações por meios próprios, pelo menos até à Vila de Almeida.

Como também deve ser óbvio, nem todas as pessoas terão o perfil necessário para aderir a um grupo deste género, mas nós cá estamos para orientar e esclarecer dúvidas a esse respeito. Um dos requisitos essenciais de adesão está relacionado com a existência de uma vontade efetiva, no sentido de contribuir para a dignificação e preservação do património histórico-cultural de Portugal e da Vila de Almeida.

As condições de adesão, designadamente relacionadas com o regulamento interno, a angariação da necessária licença de uso e porte de arma e a cedência de peças de equipamento (uniformes, etc), serão comunicadas individualmente a eventuais candidatos.

Existem já diversas unidades e grupos entre nós, a que eventuais candidatos podem aderir e onde existem já elementos integrados, e que são as seguintes:

a) Regimento de Infantaria nº 23: Trata-se de uma unidade de infantaria e é a unidade militar mais antiga do GRHMA, que foi constituída no ano de 2006 e que por isso possui maiores "tradições" no nosso grupo. Espera-se dos respetivos elementos que tenham conhecimentos suficientes para o manuseamento de um mosquete, modelo Brown Bess, bem como a execução de táticas e técnicas próprias da chamada infantaria de linha, relativas ao início do século XIX. Os nossos soldados de infantaria marcam sempre a diferença em qualquer campo de batalha histórico-cultural, pela segurança e postura que apresentam, e estão sempre dispostos a enfrentar qualquer desafio!

b) Regimento de Artilharia nº 4: Segundo Napoleão, a artilharia é a rainha das batalhas! Os nossos soldados deste regimento têm a (leve...) função de manusear e operar as excelentes peças de artilharia do GRHMA, que marcam sempre a diferença em qualquer evento de recriação histórica. Para além disso, aquilo que para as unidades de artilharia de outros grupos constitui um obstáculo inultrapassável, para os nossos soldados e peças de artilharia não passa de uma mera distração, pois não há sítio onde as nossas peças não consigam chegar, para fazerem um fogo certeiro!

c) Batalhão de Caçadores nº 6: Trata-se de uma unidade da chamada infantaria ligeira, e que constitui aquilo que historicamente mais se aproximava às atualmente chamadas "tropas especiais". Em termos históricos, não tinham por função habitual combater em formação linear, como sucedia com a infantaria de linha, mas antes contornar e assediar as tropas adversárias, de molde a aproveitarem qualquer fraqueza no dispositivo adversário.

d) Regimento de Infantaria nº 6: É também uma unidade de infantaria de linha que, até ao momento, só possui um elemento: eu.

e) Regimento de Infantaria  nº 11: Esta unidade de infantaria de linha é maioritariamente composta por excelentes camaradas nossos, vindos do sul do país.

f) Leal Legião Lusitana: Historicamente, esta unidade foi composta por exilados portugueses no Reino Unido, integralmente constituída por voluntários, que voltaram à Pátria para combater os invasores franceses. Possui soldados de artilharia e de infantaria, que utilizam um singular uniforme verde.

g) Legião Portuguesa: Esta unidade, por agora, existe ainda apenas no "papel", pois estamos ainda a começar a respetiva formação e angariar o respetivo equipamento. Em termos históricos, esta foi a única unidade militar composta por soldados portugueses que combateram nas fileiras do (imenso...) exército de Napoleão, tendo inclusive marcado presença na invasão da Russia, em 1812. Também estes nossos antepassados irão merecer um lugar, no nosso quadro de memórias histórico-cultural.

h) Guerrilheiros: Não se trata propriamente de uma "unidade", pois históricamente os guerrilheiros eram marcados precisamente pela diversidade. Os guerrilheiros eram exclusivamente compostos por populares, de todo e qualquer estrato social e económico, que recorreram à luta armada, como único meio de reagir contra as agressões do invasor francês. Em termos históricos, um guerrilheiro que fosse apanhado pelas tropas francesas tinha sempre o seu destino (mal...) marcado.

i) Populares: Podem integrar este grupo elementos que não tenham interesse ou apetência pelo manuseamento de armas, mas que apreciam o convívio proporcionado pela participação em eventos de histórico-culturais relativos ao início do séc. XIX, designadamente em ambiente de acampamento histórico.

Como podem constatar, possibilidades de escolha existem, e muitas!

E então, qual é a vossa desculpa para não aderirem?


Pedro Casimiro




sexta-feira, 2 de maio de 2014

Bicentenário da Batalha de Toulouse - Reportagem fotográfica (2)


Caríssimos,

Aqui fica mais um conjunto de imagens relativo à recente deslocação feita pelo GRHMA à bonita cidade de Toulouse, em França, para participação no bicentenário desta batalha, ocorrida no dia 10 de abril de 1814.

E começamos com uma foto do vosso estimado (...) Comandante, em primeiro plano, que, não sei como, consegue sempre ficar de olhos fechados em qualquer fotografia...

Isto já são muitos anos de prática...



Aqui temos a nossa esquadra de infantaria, numa altura em que o vosso estimado (...) Comandante estava à conversa com alguns oficiais ingleses. 

Claro está, que esta postura das tropas durou pouco tempo, pois as "artroses" começaram a dar sinal e os soldados pediram "licença" a alguém para destroçar...


A infantaria em ação!

O fogo da nossa  infantaria é sempre certeiro!


Aqui podemos ver um artilheiro a preparar o carregamento da peça de artilharia.

E, claro está, vai ser um artilheiro que vai receber um "prémio" de certeza absoluta, pois está a trabalhar no canhão sem as luvas...


O rastilho, ao queimar, permite a deflagração da carga de pólvora que se encontra introduzida no tubo (cano) da peça de artilharia.



Fogo à peça!


Os nossos artilheiros são sempre pessoas calmas e ponderadas...exceto quando alguém ameaça as suas queridas peças de artilharia, pois nessa altura convertem-se em super-soldados!


E, para finalizar, podemos ver aqui uma imagem da MILÚ, que foi aquela (grande...) cadela que, durante a noite entrou numa das tendas e, iludindo a vigilância dos soldados que tinham ficado de sentinela (se é que ficaram...), roeu até ao osso o nosso querido PRESUNTO!

Claro está que ninguém conseguiu apanhar aquele bendito animal, pois esta imagem foi retirada do sistema de vigilância eletrónico que existia no acampamento.

Mas deixem estar, que quando voltarmos novamente a Toulouse aquela (grande...) bicha não nos escapa!


Pedro Casimiro