segunda-feira, 31 de julho de 2017

XIII Recriação Histórica do Cerco de Almeida - dias 25, 26 e 27 de agosto de 2017 (2)


Caríssimos(as),

Como sei, de fonte segura, que o nosso blogue tem milhares de seguidores atentos e sedentos de mais notícias acerca do magnífico evento de recriação histórica que no final do mês de agosto se irá realizar na vila de Almeida, aqui fica uma novidade especial:

Após o final dos combates histórico-militares, a Royal Fado, da cantora Yolanda Soares, irá brindar o público presente com um espetáculo musical inesquecível e imperdível, que irá ter lugar nas Escadaria do Quartel das Esquadras.

Alma até Almeida!


Pedro Casimiro




quinta-feira, 27 de julho de 2017

XIII Recriação Histórica do Cerco de Almeida - dias 25, 26 e 27 de agosto de 2017


Caríssimos(as),

Aproxima-se a passos largos a data da realização de mais uma edição do já famoso Cerco de Almeida! 


A edição deste ano daquele que é o evento de referência nacional ao nível das recriações históricas das chamadas Invasões Francesas e um dos eventos de referência a nível europeu, prevê-se pleno de novidades, para além da já habitual animação histórico-cultural associada à presença de várias centenas de experientes recriadores históricos, provenientes dos quatro cantos da Europa.

Está por isso em causa uma oportunidade de ouro, para os amantes da História de Portugal e da História e Tradições Europeias, se reunirem na magnífica vila de Almeida entre os dias 25 a 27 de agosto, a fim de usufruirem de um genuíno ambiente oitocentista e vivenciarem as emoções extremas associadas à visualização de excitantes combates histórico-militares!

Este ano contamos ainda com a presença neste evento de um convidado muito especial, tendo em conta que especiais são já todos os convidados a assistir a este fantástico evento, que é Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa, o Sr. Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.


ALMA ATÉ ALMEIDA!

VIVA PORTUGAL!


Pedro Casimiro


quarta-feira, 26 de julho de 2017

"Arouca, História de um Mosteiro: Recriação Histórica" (dia 22-7-2017) - Reportagem fotográfica


Caríssimos(as),

No passado sábado a simpática vila de Arouca recebeu, pela primeira vez, a visita de dezenas de recriadores históricos portugueses e franceses, a fim de participarem no evento de recriação histórica que anualmente se realiza nesta localidade.

O mote para esta participação esteve relacionado com a evocação do episódio histórico ocorrido há mais de duzentos, no decurso da chamada Segunda Invasão Francesa, no concelho de Arouca. No decurso do mês de abril de 1809 sucedeu que um destacamento da Leal Legião Lusitana, comandado pelo capitão Luís Paulino d'Oliveira Pinto de França, conseguiu resistir durante cerca de nove dias e fazer recuar um destacamento de tropas francesas que se dirigia à vila de Arouca, alcançado assim o objetivo de proteger não só as populações do concelho, como também o centenário convento ali existente.


O jardim situado no centro da vila foi o local escolhido para a localização de um pequeno acampamento histórico e que serviu de ponto de reunião dos vários destacamentos histórico-militares presentes.



Existiu uma oportunidade para a realização de uma agradável cerimónia de apresentação e de troca de presentes entre os chefes de grupo e o Executivo Camarário do Município de Arouca, a quem se ficou a dever a organização deste evento.


E aqui podemos ver alguns dos garbosos soldados histórico-militares do Grupo de Reconstituição Histórica do Município de Almeida (GRHMA) que estiveram presentes em Arouca.


Os nossos camaradas de armas da Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro (AMBV) também estiveram presentes neste evento, com o seu habitual voluntarismo e espírito de colaboração.


Os nossos camaradas franceses da Garde Chauvin, liderados pelo nosso amigo Daniel Dieu, também marcaram presença neste evento, o que fizeram depois de uma viagem rodoviária de cerca de 15 horas, desde França até Arouca!



O ponto alto deste evento esteve associado à recriação de diversos quadros históricos no centenário convento de Arouca, relacionados com a vida diária e as mais diversas atividades desenvolvidas habitualmente pelas freiras nesse espaço.

Todavia, por razões que a razão teve alguma dificuldade em compreender, a organização do evento colocou limitações à visita destes espaços por parte de recriadores históricos portadores dos seus uniformes de época.

Ainda tentamos explicar que os recriadores históricos eram perfeitamente inofensivos e que as inocentes e delicadas freiras nada tinham a temer, mas de nada valeu...


Existia ainda neste espaço, sob a responsabilidade da organização do evento, um pequeno destacamento de figurantes histórico-militares, que desenvolveu um conjunto de atividades de animação junto do público.

Fizemos o possível para, no decurso do evento, chamar a atenção da organização para os evidentes anacronismos e deficiências existentes ao nível do fardamento e do equipamento destes figurantes, numa perspetiva pedagógica e contribuição para o aperfeiçoamento desta vertente do evento.


Uma das atividades desenvolvidas pelos membros do GRHMA teve a ver com uma pequena demonstração de danças oitocentistas, nas quais os elementos civis e militares são os maiores especialistas nacionais!



O outro ponto alto deste evento esteve associado aos combates histórico-militares, que animaram a vida noturna da vila de Arouca!



Nesta perspetiva, os soldados histórico-militares portugueses presentes neste evento procuraram dignificar e fazer justiça à memória dos nossos antepassados, recriando com fidelidade os uniformes e as manobras táticas em uso no início do séc. XIX, que sem dúvida foram também utilizados pelos soldados da Leal Legião Lusitana no decurso da defesa de Arouca, em abril de 1809.



Os nossos artilheiros também deram o seu contributo habitual para este evento, impedindo designadamente que, no decurso dos combates histórico-militares, qualquer habitante da vila de Arouca tivesse sequer a veleidade de ter um sono repousado.


Os aguerridos elementos do nosso Departamento Civil não quiseram deixar os seus créditos por mãos alheias a apresentaram-se ao "combate", prontas para tudo e com elevada energia e motivação!



Apesar dos sucessivos e determinados ataques dos soldados franceses, foi possível aos nossos soldados aguentar a linha de defesa de Arouca e repetir o mesmo sucesso de há duzentos anos!


Mas nem só de combates se fazem as recriações históricas!

É sempre agradável arranjar uma oportunidade para pôr a conversa em dia, de preferência acompanhada por um copo de uma boa sangria à moda de Arouca...




E assim terminou mais uma participação destes membros da Associação Napoleónica Portuguesa num evento histórico-cultural que, sem dúvida, possui muitos méritos, a vários níveis.

Oxalá que esta nossa participação neste evento possa contribuir para que, num futuro próximo, a respetiva organização dedique mais algum tempo e atenção à vertente histórico-militar do mesmo, de molde a conferir ainda mais rigor e qualidade à recriação histórica realizada em Arouca.

É devido um reconhecimento especial a todos os recriadores históricos portugueses que se disponibilizaram a participar neste evento, que representou um esforço acrescido pelo facto de se seguir ao exigente evento recentemente realizado no Vimeiro. 

Tratou-se de mais um exemplo da generosa disponibilidade de que existe, no sentido de uma participação ativa em eventos de divulgação cultural, que exige verdadeiramente atos e esforço, mais do que meras palavras ou intenções, para produzir resultados.

É também devido um reconhecimento especial aos nossos camaradas e amigos franceses, que em pleno tempo de férias, se disponibilizaram a percorrer milhares de quilómetros e enviar um destacamento a Portugal, assim contribuindo para abrilhantar o evento de Arouca.

On vous attend a tous a Almeida!


Autoria das imagens: Carlos, AMBV, Arouca, Histoarts.


Pedro Casimiro





quarta-feira, 19 de julho de 2017

209.º Centenário da Batalha do Vimeiro (dias 14 a 16 de julho de 2017) - Reportagem fotográfica (2)



Caríssimos(as),

Como é habitual em qualquer evento de recriação histórica, o momento mais esperado está sempre associado à visualização dos combates histórico-militares!



Este ano e uma vez mais, os recriadores históricos estiveram à altura das expetativas criadas e proporcionaram momentos únicos ao numeroso público que se deslocou ao Vimeiro, para assistir a esses combates, a começar pela batalha noturna.



Graças ao excelente trabalho realizado da organização do evento, o campo de batalha apresentava as condições necessárias para a movimentação das tropas, para além de permitir uma adequada visualização por parte do público.



Depois de uma longa (...) noite de sono, na manhã de domingo todos os soldados histórico-militares apresentaram-se à formatura já recuperados e prontos para novos combates!


E aqui temos um soldado caçador (o nosso amigo Vasco Belchior), do Batalhão de Caçadores nº 6, a dar o exemplo através dos tiros certeiros que dirigiu às tropas francesas invasoras.


A artilharia portuguesa, por seu lado, deu também um contributo relevante para os combates urbanos, mostrando que as habitações do Vimeiro continuam a ser detentoras da necessária qualidade edificativa, tendo em conta que resistiram às ondas de choque provocadas pela artilharia.

Todavia, caso entretanto venham a surgir fissuras nas paredes ou telhados das casas do Vimeiro, desde já fica aqui uma nota no sentido de que eventuais reclamações a esse respeito não podem ser dirigidas aos recriadores históricos, porquanto estes têm um cabimento orçamental muito limitado...


 

O culminar dos combates histórico-militares no domingo traduziu-se no assalto das tropas francesas à centenária igreja do vila do Vimeiro, local este que foi palco de violentos combates, no decurso da Batalha do Vimeiro, ocorrida no dia 21 de agosto de 1808.

Tal como sucedeu há cerca de duzentos anos atrás, este evento saldou-se por uma retumbante vitória do exército luso-inglês!

Aqui ficam sinceros agradecimentos e felicitações a todos os nossos camaradas e amigos da AMBV, extensíveis a todas as entidades públicas e privadas que, direta ou indiretamente, participaram e/ou colaboraram na realização deste evento, pela colaboração e pelo apoio dispensados aos recriadores históricos presentes.

O Vimeiro e a Lourinhã continuam a ter um projeto muito relevante, à semelhança daquele que existe no concelho de Almeida, em termos da demonstração daquilo que é possível fazer para promover a História de Portugal, numa vertente lúdica e pedagógica, com reflexos relevantes ao nível do desenvolvimento local e em termos da promoção e do desenvolvimento do Turismo Militar.

Os nossos camaradas da AMBV poderão continuar a contar com o apoio e com a colaboração dos soldados histórico-militares do GRHMA, no decurso dos "combates" pela promoção e pela divulgação da História de Portugal!


Autoria das imagens: Fernando, Carlos, Armando.



Pedro Casimiro




terça-feira, 18 de julho de 2017

209.º Centenário da Batalha do Vimeiro (dias 14 a 16 de julho de 2017) - Reportagem fotográfica (1)


Caríssimos(as),

No passado fim de semana realizou-se mais um evento evocativo da memorável Batalha do Vimeiro, ocorrida no dia 21 de agosto de 1808, organizado pelo Município da Lourinhã, com a colaboração indispensável dos nossos camaradas e amigos da Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro (AMBV).



Um dos momento marcantes, ocorrido na manhã de sábado dia 15 de julho, traduziu-se na cerimónia solene de apresentação e receção dos recriadores históricos presentes neste evento por parte do executivo camarário do Município da Lourinhã, junto aos Paços do Concelho.


Esta cerimónia constituiu ainda uma oportunidade para os nossos camaradas da AMBV fazerem uma apresentação formal do novíssimo destacamento de infantaria francesa que foi criado no Vimeiro, evocativo do Regimento de Infantaria de Linha nº 32.


Claro está que os nossos soldados mais elegantes e fotogénicos não perderam esta oportunidade para aparecerem nas mais diversas poses fotográficas, sendo que esta foto em particular alude ao facto de o concelho da Lourinhã ser detentor de um dos patrimónios paleontológicos mais ricos do mundo, na sequência da descoberta, no ano de 1993, de um dos maiores e mais antigos ninhos de dinossauros conhecidos.




Como é habitual, existiram também abundantes oportunidades para fotografar as nossas elegantes e simpáticas recriadoras históricas, detentoras de trajes em uso pelas mais diversas classes sociais em Portugal, no início do séc. XIX.



O acampamento histórico, que esteve ativo no decurso de todo o evento, constituiu uma oportunidade de ouro para o público tomar contato com alguns dos aspetos que caraterizavam o dia a dia e as agruras de um soldado em campanha, no decurso das invasões francesas.


Brevemente teremos aqui mais imagens interessantes deste evento!

Autoria das imagens: Fernando, Carlos, Armando.


Pedro Casimiro





quarta-feira, 12 de julho de 2017

Inauguração do Centro de Interpretação das Linhas de Torres Vedras (Forte de S. Vicente), em Torres Vedras (dia 1-7-2017)


Caríssimos(as),

No passado dia 1 de julho realizou-se uma cerimónia solene de inauguração do Centro de Interpretação das Linhas de Torres Vedras, que irá ficar instalado no recentemente remodelado Forte de S. Vicente, em Torres Vedras.

Trata-se de mais um investimento de vulto do Município de Torres Vedras ao nível da promoção e da divulgação do património histórico-militar do respetivo concelho, designadamente em termos da demonstração do relevantíssimo papel e da contribuição desempenhada pelas chamadas Linhas de Torres Vedras, para a derrota do Exército Imperial Francês de mais de 60.000 homens que, no ano de 1810, invadiu Portugal apostado em terminar, pela força das armas e de uma vez por todas, com a resistência do povo português.

Para além dos méritos próprios, decorrentes da existência no Forte de S. Vicente de um conjunto pedagógico muito interessante, que inclui peças museológicas, infografias, maquetas, recursos áudio, audiovisual e multimédia, este equipamento cultural constitui ainda um complemento muito relevante à chamada Rota Histórica das Linhas de Torres e à respetiva rede de Centros Interpretativos, que possui um potencial muito relevante ao nível da promoção e do desenvolvimento do Turismo Militar, associado às chamadas Invasões Francesas ou Guerra Peninsular.



Outro equipamento muito interessante, que pode ser encontrado neste local, é o chamado telégrafo visual, que constituiu, no início do séc. XIX, uma peça fundamental ao nível das comunicações militares entre os vários e geograficamente dispersos fortes que integravam as fortificações das Linhas de Torres e o respetivo centro de comando.

É, por isso, de louvar mais esta iniciativa do Município de Torres Vedras na perspetiva da divulgação de um importante património histórico nacional e regional, facto que constitui mais um indício relevante da especial  sensibilidade dos respetivos responsáveis autárquicos ao nível da promoção e do desenvolvimento cultural deste concelho.


Imagens foram retiradas DAQUI.



Pedro Casimiro



sexta-feira, 7 de julho de 2017

209.º Centenário da Batalha do Vimeiro - Recriação Histórica e Mercado Oitocentista: dias 14 a 16 de julho de 2017


Caríssimos(as),

Está próxima a data da realização, no Vimeiro, de mais uma importante recriação histórica, alusiva ao período das Invasões Francesas!

Entre os próximos dias 14 e 16 de julho, as acolhedoras populações do Vimeiro e da Lourinhã irão receber a visita de várias dezenas de recriadores históricos, nacionais e estrangeiros, que irão contribuir para recriar, com fidelidade e rigor, o memorável evento histórico ocorrido há mais de duzentos anos, naquela localidade.

A Batalha do Vimeiro, que teve lugar no dia 21 de agosto de 1808, traduziu-se no segundo grande embate entre o Exército Imperial Francês e o Exército Luso-inglês, comandado pelo general Arthur Wellesley (mais conhecido por Duque de Wellington), após a realização da Batalha da Roliça, ocorrida no dia 17 desse mesmo mês, na sequência do desembarque do Exército Inglês na praia de Lavos, ocorrido no dia 1 de agosto desse ano. 

Assim e no curto espaço de tempo de um mês e na sequência da assinatura da Convenção de Sintra (30 de agosto de 1808), formalizou-se a saída do Exército Imperial Francês do território nacional, embora carregado com armas e muitas bagagens (e a maior parte da quais nem sequer lhes pertenciam...).

Será esta, por isso, mais uma oportunidade para evocar e vivenciar condignamente a História de Portugal, com toda as emoções associadas à visualização dos soldados histórico-militares a fazerem disparos de mosquetes e de peças de artilharia de época!


Pedro Casimiro




terça-feira, 4 de julho de 2017

Feira de Artes e Cultura: Almeida (30 de junho a 2 de julho de 2017) - Reportagem fotográfica

Caríssimos(as),

Aqui ficam algumas imagens relativas ao interessante evento cultural recentemente realizado na vila de Almeida, que contou com a já indispensável presença de um destacamento histórico-militar do GRHMA.



A sessão solene de abertura decorreu como habitualmente nos Paços do concelho, que se traduziu numa cerimónia evocativa e comemorativa da História e das Tradições do concelho de Almeida, refletidas na celebração do respetivo feriado municipal.

 
 

Este evento contou ainda com a habitual prova de hipismo, que trouxe a Almeida experientes atletas, das mais diversas faixas etárias.

Autoria das imagens: Armando Rui.


Pedro Casimiro