terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Castelo de S. Carlos - Palma de Maiorca


Aqui ficam algumas fotos enviadas pelos nosso bom amigo Juan Alberti, referentes ao um pequeno evento realizado no magnífico Castelo de S. Carlos, em Palma de Maiorca.
Juan (primeiro a contar da esquerda) enverga o seu uniforme dos Caçadores de Maiorca e está acompanhado por diversos companheiros e companheiras com vestuário tradicional de época (século XIX) usado na ilha de Maiorca.
São notórias as semelhanças com o vestuário de tipo àrabe/oriental, que muita influência tiveram neste território. Vejam os pormenores e o cuidado nos acabamentos destas roupas, que posso garantir-vos não foram adquiridas num pronto-a-vestir. Parabéns!
É este nível de qualidade que queremos para as nossas iniciativas, principalmente para os eventos de época que queremos passar a tornar habituais em Almeida, com a participação conjunta de elementos militares e civis, partilhando uma autêntica (e rigorosa...) viagem no tempo!


Aqui temos alguns fantásticos exemplos de equipamentos habitualmente utilizado por um soldado do início do século XIX, tal como meias de lã, kit para acender uma fogueira (caixa de latão com lupa), roupa (calções largos, camisa), caixas de madeiras com açucar e com sal, kit para costura, kit de refeições, etc.

São sempre bem-vindas imagens de eventos e iniciativas realizados pelos nossos camaradas e amigos de Espanha, principalmente quando trazem elementos e informações que podem contribuir para a divulgação de técnicas e equipamentos de época, com o rigor histórico que todos desejamos.

Obrigado pela tua contribuição Juan!

Pedro Casimiro

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O Soldado de Infantaria de Linha Português do início do sec. XIX: descodificação do fardamento.


Caríssimos(as),

Como o saber não ocupa lugar, aqui ficam algumas informações relacionadas com o fardamento e organização dos 24 Regimentos de Infantaria que estavam integrados no Exército Português, no início do séc. XIX e que combateram na Guerra Peninsular.

No quadro supra é possível visualizar a organização e distribuição dos vários Regimentos de Infantaria de Linha, por Brigadas e de acordo com as respetivas Divisões (Norte, Centro ou Sul) de origem.

Por exemplo:


O nosso Regimento de Infantaria nº 23 fazia parte da 4ª Brigada, juntamente com o Regimento de Infantaria nº 11 e estava integrado na Divisão Sul.

 Em termos operacionais, a esta Brigada foi ainda associado o Batalhão de Caçadores nº 7.


Por seu lado, o Regimento de Infantaria nº 19, que é recriado pelos nossos camaradas do Vimeiro, fazia parte da 3ª Brigada, juntamente com o Regimento de Infantaria nº 7 e estava integrado na Divisão Centro.

Em termos operacionais, a esta Brigada foi ainda associado o Batalhão de Caçadores nº 2.

E como descodificar e identificar as cores dos diversos fardamentos?

Vejamos:

As fardas dos Regimentos de Infantaria de Linha eram confecionadas com um tecido de lã azul-escuro (azul prussiano ou azul ferrete).
As casacas eram debruadas da mesma cor dos forros.
Ou seja:
- As casacas dos regimentos integrados na Divisão Sul (como, por exemplo, o RI nº 23), tinham forros interiores de cor vermelha e vivos da mesma cor.
- As casacas dos regimentos integrados na Divisão Centro (como, por exemplo, o R.I. nº 19), tinham forros interiores de cor branca e vivos da mesma cor.
- As casacas dos regimentos integrados na Divisão Norte (como, por exemplo, o R.I. nº 6), tinham os forros interiores de cor amarela e vivos da mesma cor.

As casacas abotoavam, à frente, com uma fileira de oito botões amarelos e que tinham, em baixo relevo, o número do regimento. Numa primeira fase, as barretinas eram do modelo português de 1806, tendo o numero do regimento aberto numa chapa de latão acima da pala, e por cima desta uma chapa oval com as Armas Reais em alto relevo.

Entre 1809 e 1810, com a chegada dos aliados ingleses, as barretinas foram gradualmente sendo substituídas pelo modelo inglês “stovepipe”, mantendo a mesma tipologia a nível de metais, mas deixaram de existir, na barretina, os cordões e borlas, e o penacho passou a ser usado na parte superior frontal da barretina, assim como o laço nacional. 

O penacho ou pluma, era usado lateralmente (na barretina modelo 1806) ou frontalmente (na barretina modelo 1810), tendo na base o laço nacional de cor azul ferrete e vermelho. Na barretina modelo 1806, os cordões, com borlas, eram de lã de duas cores, azul ferrete e a cor correspondente à Divisão a que o Regimento pertencia.

As companhias de granadeiros usavam, em vez da chapa oval por cima do número do regimento, uma granada em latão e no bordo das platinas franjas em lã, de duas cores, azul ferrete e a cor correspondente à Divisão a que o Regimento em que estavam integrados pertencia.
No Inverno as calças eram de tecido igual à da casaca e no Verão podiam usar calça em linho branco de palha (cor marfim).


Faria e Silva e Pedro Casimiro



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Soldado Caçador Português do início do sec. XIX: descodificação do fardamento.


Caríssimos(as),


Os Batalhões da Caçadores integrados no Exército Luso-Britânico da época da Guerra Peninsular podem justamente ser apelidados de tropas de elite, em especial os dois batalhões que estavam integrados na famosa Divisão Ligeira (que eram os Batalhões de Caçadores nº 1 e nº 3), que foi precisamente uma das unidades de elite deste exército, pois raramente era colocada na reserva, estando normalmente na primeira linha dos combates (na Batalha de Salamanca -22-7-1812- registou-se precisamente uma destas exceções à regra, tendo a Divisão Ligeira ficado na reserva).


As unidades portuguesa que estavam integradas na Divisão Ligeira eram os Batalhões de Caçadores nº 1 e nº 3 (o excelente Regimento de Infantaria nº 17 também esteve integrado nesta Divisão).

As fardas dos Caçadores eram confecionadas com um robusto tecido castanho, na altura denominado “saragoça”, hoje denominado “sorrobeco”.
Ao tempo da sua criação, no ano de 1808, as casacas dos Batalhões de Caçadores eram debruadas a tecido verde e no peito tinham alamares em cordão amarelo, com 24 botões amarelos, em três fileiras de oito botões, sendo que somente a fileira do meio abotoava, as barretinas eram do modelo português de 1806, tendo o numero do batalhão aberto numa chapa de latão acima da pala, como a tropa de linha, e por cima desta uma corneta em latão, símbolo dos caçadores.

O penacho era usado lateralmente, por cima do laço nacional, sendo de cor verde para as companhias de fuzileiros e cor preta para as companhias de atiradores. Os cordões das barretinas assim como as respetivas borlas, eram verdes. As companhias de atiradores usavam, no bordo das platinas, franja em lã de cor verde.

No Inverno as calças eram de tecido igual à da casaca e no Verão podiam usar calça em linho branco de palha (ou cor marfim).

 

Imagem com soldados do Batalhão de Caçadores nº 6, com farda do modelo 1811, nos primórdios da Associação Napoleónica Portuguesa (2008), onde se incluíam os seguintes elementos (da esquerda para a direita): Rui Ramos, João Maia, Pedro Casimiro e António Viana (todos excelentes operacionais).
Á frente deste destacamento podemos ver o nosso amigo Faria e Silva, que sozinho e de sabre na mão, conseguiu afugentar dezenas de franceses!

Entre 1809 e 1810, o fardamento dos Caçadores sofreu várias alterações (à semelhança do que sucedeu com a infantaria de linha), fruto de condicionalismos económicos e logísticos. No ano de 1811 o número de Batalhões da Caçadores passou de 6 para 12, sinal claro do valor e importância operacional deste tipo de unidades militares.

Continuou a utilizar-se o mesmo tecido na confeção das fardas, no entanto estas passaram a ser debruadas a tecido preto, os alamares passaram a ser em cordão preto assim como os botões passaram a ser pretos, no entanto o número de botões e alamares manteve-se.
A barretina foi substituída pelo modelo inglês “stovepipe”, deixando de utilizar-se a chapa identificativa do batalhão, semelhante à da tropa de linha, para ter somente corneta em latão encimada pelo número do batalhão, feito com o mesmo metal (latão).

Deixaram de existir, na barretina, os cordões e borlas. O penacho passou a ser usado na parte superior frontal da barretina, assim como o laço nacional. As cores do referido penacho mantiveram-se, para distinguir as companhias de fuzileiros, das companhias de atiradores, continuando estes últimos a utilizar franja de lã de cor preta no bordo das platinas.

Deste modo, os sinais distintivos da Companhia de Atiradores, dentro do Batalhão de Caçadores, eram a utilização da franja de lã preta no bordo das platinas e a utilização do rifle Baker, como arma principal (as restantes companhia utilizavam o mosquete Brown Bess), com talabartes específicos e um sabre-baioneta.



Faria e Silva e Pedro Casimiro



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Falecimento de Orlando Borges



Acabei de ter conhecimento da infeliz notícia relativa ao falecimento do nosso camarada e amigo Orlando Borges, que podemos visualizar na imagem (segundo elemento a contar da esquerda). 
O Orlando tinha ingressado há relativamente pouco tempo nas fileiras do GRHMA, apesar dos seus problemas de saúde, por ter manifestado muito interesse em participar nas respectivas actividades culturais, o que sempre fez com brio e dedicação.
Todos nós tivemos muito gosto em recebê-lo, sendo apenas de lamentar o termo abrupto de outras possibilidades de convívio.
O respectivo funeral realiza-se hoje.
Manifesto aqui as nossas sentidas condolências dirigidas à família e amigos do nosso camarada.

Pedro Casimiro

A Batalha de Waterloo (Junho de 2010) Reportagem Fotográfica (6)

Já vai sendo tempo de retomar o relato, totalmente verídico, do que sucedeu ao Corpo Expedicionário Português presente na Batalha de Waterloo. 
Desta vez vou relatar-vos o que sucedeu no combate principal, realizado no domingo (20-6-2010).

O dia não começava auspicioso, prometendo mais do mesmo: chuva. 

Nada como um pequeno-almoço substancial e bem gorduroso para preparar as tropas para o combate. Nestas alturas ninguém se preocupa com o colesterol.


Aqui vemos o nosso amigo Juan a fazer uso das suas "munições de boca", a fim de se fortalecer e preparar para a batalha.

Até as simpáticas civis que pululavam pelo acampamento não deixavam de fazer algum treino de tiro, para o caso de vir a ser necessário defender o nosso acampamento de uma investida dos franceses.

Aqui vemos as peças de artilharia a posicionarem-se no campo de batalha, com guarnições de artilharia vindas de toda a Europa.

E após o respectivo posicionamento começou o momento mais alegre do dia, que coincidiu com  a chegada  da ordem de fazer fogo à vontade!
Foi a primeira vez que fizemos parte de uma bateria de artilharia com quase duas dezenas de peças em linha e posso garantir que a adernalina do pessoal ficou toda em alta!
A guarnição de artilharia portuguesa é a segunda a contar de baixo para cima.

As tropas aliadas formam as linhas de combate no campo de batalha.

 A chegada das numerosas e bem ordenadas colunas francesas.

A cavalaria francesa obrigou as forças aliadas a formarem os quadrados de infantaria, que constituíam a melhor forma de defesa contra o respectivo ataque. Os artilheiros tiveram que abandonar temporariamente as suas peças de artilharia para procurar refúgio dentro destes quadrados.

Todavia, até a poderosa e numerosa cavalaria francesa não conseguiu resistir ao fogo certeiro da infantaria aliada, tendo sido obrigada a recuar.

Pedro Casimiro

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O poder da Artilharia!

Pois é meus amigos, podem começar a colocar os tampões nos ouvidos, que isto agora vai doer!






E para que os leigos não pensem que isto da recriação histórica é só baionetas, tiros e pólvora, vou aproveitar para fazer um interlúdio culinário e revelar uma receita secreta, chamada "frango à moda da artilharia".

Ingredientes:
-frangos "pica-no-chão" quanto bastem (os artilheiros são malta de sustento, por isso, quantos mais melhor).
-sal (ou na falta deste, pólvora).
-sabre de artilheiro.
-peça de artilharia (qualquer calibre).

Modo de cozinhar:
-polvilha-se o frango com bastante sal (alguns puristas preferem o frango depenado, mas isto não é obrigatório);
-na falta de sal, pode colocar-se alguma pólvora por cima do frango, à moda de tempero;
-introduzir o sabre pela zona rectal do frango (com cuidado, para ficar bem seguro e não magoar demasiado o bicho);
-carregar a peça de artilharia;
-colocar o sabre com o frango na ponta à frente da boca da peça de artilharia;
-dar ordem de fogo à peça!

A propósito, também não é obrigatório matar o bicho antes de introduzir o sabre nos termos acima descritos (é mais um preciosismo que só alguns puristas adoptam...).

E voilá!
Em poucos minutos fica preparada uma refeição saborosa para comer no intervalo dos combates, que para ficar completa só precisa de alguns litros de um bom vinho da Beira Alta e uns nacos de um bom pão de forno!


Eugénia Guedes/Pedro Casimiro

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Infantaria na Linha!

A nossa infantaria é mesmo de Linha!
Aqui ficam algumas imagens que comprovam que as nossas tropas têm sempre o equipamento impecável e a brilhar.
Aliás, como todos sabem e de acordo com as regras recentemente introduzidas no nosso Regulamento Interno, aparecer na formatura com a chapa da barretina embaciada (ou verde, em alguns casos...) dá direito a "prémio" automático.





Aqui temos um exemplo de um soldado (Carlos) com a chapa da barretina embaciada.
Neste caso, devia ser por causa do nevoeiro, que pelos vistos é muito frequente no Porto.



Eugénia Guedes/Pedro Casimiro

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Batalha de Waterloo (Junho de 2010) - Reportagem Fotográfica (5)

Continuando a saga do GRHMA por terras da Bélgica, aqui fica outra história verídica acerca de outro acontecimento que afectou as nossas tropas.

História da Busca da Pólvora Perdida

Quando os artilheiros perceberam que corriam o sério risco de não terem pólvora para a batalha de domingo, resolveram fazer uma reunião de emergência para arranjar soluções.
O artilheiro João Pina foi o primeiro a dizer:
-Isto não pode ser! Temos de assaltar o acampamento francês e tirar alguma pólvora! Sem pólvora é que não podemos ficar!
  

E foi precisamente neste momento que o Sargento Coelho pegou na faca de cortar o presunto e disse:
-Está decidido! Vamos assaltar o acampamento francês! Quantos são? Quantos são?
Nesta altura o valente soldado Mário disse:
-Ora, não são muitos. São só para aí uns 1.500 gajos...(os portugueses presentes eram 22).
E foi então que o Sargento Coelho resolveu usar a faca para cortar antes algumas fatias de presunto e não se falou mais no assunto do assalto ao acampamento francês.

Felizmente aconteceu que o artilheiro Carlos apresentou nesse momento na reunião um calmante natural à base de cevada que distribuiu por todos os presentes, tendo sido desta maneira que os ânimos se acalmaram definitivamente.

  O calmante era tão bom que alguns dos soldados até resolveram fazer uma pequena soneca...

Como o soldado Miguel, que aqui vemos a "ferrar o galho"...

E eis que alguém se lembra da solução perfeita: e porque não comprar alguns quilitos de pólvora na feira que havia perto do acampamento?

E assim foi. O cabo de artilharia António levou um saco de moedas e comprou vários quilos de pólvora a umas feirantes simpáticas que por lá havia.
E foi assim quer ficou resolvido problema da falta de pólvora do Regimento de Artilharia nº 4!

E por causa disso a malta ficou novamente feliz e contente e com vontade de provar mais um pouco do famoso calmante de Waterloo!

E até ninguém de importou com o balão-espião enviado pelo exército francês para espiar o nosso acampamento, uma vez que já tínhamos munições suficientes combater na batalha prevista para o dia seguinte.

Pedro Casimiro

sábado, 1 de janeiro de 2011

A Batalha de Waterloo (Junho de 2010) - Reportagem Fotográfica (4)

E aqui fica mais um relato verídico do sucedido na deslocação à Bélgica

No dia de sábado, aos primeiros raios de luz, já era possível visualizar os regimentos de cavalaria ligeira fazendo a exploração do terreno com vista à descoberta do dispositivo das tropas adversárias.

Os lanceiros são tropas duras e experientes e possuem uma arma (lança) que pode ser terrível quando utilizada contra tropas de infantaria desorganizadas ou vacilantes.

Por volta das 5 horas da madrugada (sim, na Bélgica já é dia por essa hora no Verão) o acampamento português ainda estava calmo, com a maioria dos soldados no seu confortável (ou talvez não...) colchão de palha.
 Pouco tempo depois, porém, já as tropas faziam fila junto ao depósito de chá de camomila para, juntamente com algumas códeas de pão seco, fazerem a primeira refeição da manhã.

Porém, pouco tempo foi preciso para as tropas se equiparem e formarem para a inspecção matinal.

E logo de seguida marcharam para os treinos de campo, juntamente com as outras unidades do exército aliado.
 Na batalha realizada de tarde, os soldados de infantaria portuguesa assumiram a sua posição na linha de combate do exército aliado e portaram-se com o seu habitual brio e segurança.

Para as tropas de artilharia a deslocação revelava-se mais dificil, por razões óbvias.

 Todavia, com o auxílio de uns simpáticos e generosos camaradas de outra unidade de artilharia, conseguimos fazer a deslocação para o campo de batalha.
 Onde assumimos a nossa posição na linha de artilharia e gastamos de imediato toda a pólvora que nos tinham distribuído - para depois alguém nos dizer que era suposto a pólvora durar para dois dias...
É o que faz termos o hábito de disparar primeiro e perguntar depois.
Numa próxima oportunidade vou revelar-vos como resolvemos o problema da falta da pólvora.

A batalha de sábado acabou por ser interessante e bem participada.
Como é possível visualizar nesta imagem, o campo de batalha era verdejante e pelos vistos frequentado por algumas manadas de vacas, antes da batalha.
O resultado foi que as tropas de infantaria, além de estarem atentas aos combates, tiveram de estar atentas aos "resíduos" que os animais deixaram espalhados pelo campo.
Paciência, meus amigos, são "ossos do ofício"...

Aproveito a oportunidade para enviar um forte abraço a todos os soldados e demais elementos do Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida e aos nossos camaradas da Associação Napoleónica Portuguesa, extensível a todos os nossos simpatizantes e amigos, desejando a todos e às respectiva famílias um Novo Ano cheio de saúde e de oportunidades para novos encontros.

Pedro Casimiro