sexta-feira, 13 de agosto de 2021

17ª Edição do Cerco de Almeida (Programa): dias 27, 28 e 29 de agosto de 2021





Caríssimos(as),

E aqui temos uma vez o Município de Almeida a ser pioneiro no panorama histórico-cultural nacional, mediante a organização de mais uma interessante edição do internacionalmente reconhecido Cerco de Almeida, que é apenas um dos mais antigos e regulares eventos culturais da Península Ibérica, senão mesmo da Europa, no panorama dos eventos culturais evocativos do chamado Período Napoleónico.

Embora com um programa adaptado às atuais contingências pandémicas e com escrupuloso respeito pelas regras sanitárias em vigor, uma vez mais vai ser possível demonstrar, como temos vindo a demonstrar ao longo destes quase dois anos, que é possível continuar a promover e a divulgar a cultura e o património de Portugal, no presente contexto de crise pandémica.
 
 
 
Pedro Casimiro
 

 

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Biblioteca Municipal Maria Natéria Ruivo, em Almeida, Exposição Temporária “O cerco de Almeida,1810”, entre 16-7-2021 e 30-9-2021

 


Caríssimos(as),

E aqui temos mais uma excelente iniciativa cultural em Almeida, numa perspetiva que, sem dúvida, irá agradar a miúdos e a graúdos.

Trata-se de uma exposição que recria múltiplos episódios e cenários alusivos ao famoso Cerco de Almeida, ocorrido no mês de agosto de 1810, no decurso da chamada Terceira Invasão Francesa, comandada por André Massena.

A particularidade esta exposição traduz-se no facto de que na mesma feita base à base das internacionalmente famosas peças da Playmobil, que são um reconhecido instrumento de natureza didática e pedagógica, que desta vez é posto ao serviço da divulgação da História de Portugal e do património histórico-cultural de Almeida.

Este evento conta com a organização da excelente Associação Espanhola de Colecionadores de Palymobil, demonstrando-se assim uma vez mais o impacto que as dinâmicas associativas podem ter ao nível da promoção e da divulgação cultural.

Parabéns a todos(as) os(as) envolvidos(as) nesta excelente iniciativa.


Pedro Casimiro



sexta-feira, 9 de abril de 2021

Vídeo: X•Plora: Almeida Case Study (App "Conhecer Almeida")



Aqui temos mais uma demonstração da iniciativa e da vitalidade do Município de Almeida, ao nível do desenvolvimento de estratégias de promoção e divulgação do território e do respetivo e imenso património, material e imaterial, do respetivo concelho.

Neste caso concreto, o recurso utilizado para o efeito é aplicação denominada "Conhecer Almeida", que por sua vez tem subjacente a App X-PLORA que se destina a guiar "os utilizadores numa visita a um centro interpretativo, a uma cidade ou a um parque, de uma forma imersiva e interativa" permitindo entregar ao visitante "informação contextualizada (vídeos, imagens e áudio), determinada pela localização exata, perfil e interesses do utilizador, com funcionalidades de georeferenciação, realidade aumentada e virtual, som 3D, gamificação e visitas inclusivas para os diferentes perfis de visitantes".

Trata-se de um projeto que também contou com a colaboração do GRHMA, conforme foi anunciado neste espaço no post de 6 de março de 2020, intitulado "A tecnologia ao serviço da divulgação do Turismo Militar, no concelho de Almeida".


Pedro Casimiro



segunda-feira, 1 de março de 2021

A Gamificação (ou visita-jogo) no Turismo Histórico-militar.

 

Caríssimos(as),

E que tal o desenvolvimento de processos de gamificação, associados ao desenvolvimento do turismo histórico-militar?

A princípio pode soar estranho, mas talvez esta seja uma ideia com futuro, ao nível da criação de estratégias inovadoras, e fidelizadoras, em sede do desenvolvimento turístico. 

Conforme vêm referindo alguns investigadores, vivemos num universo predominantemente digital, em que as pessoas buscam, com alguma avidez, experiências singulares e únicas, cujo envolvimento resulte em estímulos multisensoriais, o que muitas vezes é possível encontrar na chamada realidade virtual, ou nas chamadas narrativas transmediáticas. 

 É neste contexto que se vem assistindo a uma cada vez maior e diversificada utilização de aplicações e dispositivos móveis (ex: realidade aumentada) com múltiplas finalidades, em especial e na parte que aqui interessa, em viagens e turismo.

Aplicados ao turismo, os processos de gamificação, também apelidados de visitas-jogo, podem ser utilizados como instrumentos privilegiados ao nível da descoberta de monumentos e de localidades, da respetiva história, bem como dos respetivos antecedentes culturais e sociais.

Podem também ser usados como instrumentos para o visitante (i.e. turista) criar novas interpretações e narrativas, necessariamente individuais e personalizadas, associadas a esses mesmos monumentos e localidades.

Estamos, por isso, perante aquilo que pode ser encarado como uma ferramenta de mediação, que se destina a contribuir para aproximar o património (material e imaterial) do público em geral, numa perspetiva lúdica, mas que também pode e deve ter componentes didáticas e até mesmo pedagógicas.

Nesta perspetiva e pressupostos, haverá um campo de aplicação mais apropriado para este tipo de dinâmica do que o turismo histórico-militar, enquanto vertente do chamado turismo cultural?

 A pergunta, como já devem ter adivinhado, é absolutamente retórica, porquanto a resposta só pode ser positiva.

Portugal, com o seu riquíssimo e quase milenar património histórico-militar, possui um potencial invejável a este nível, que pode ser modelado e apresentado ao chamado turista cultural, na forma de um produto turístico simultaneamente singular e apelativo, suscetível de contribuir para o desenvolvimento económico de múltiplas regiões do nosso país, em especial das mais periféricas.

Um (entre outros) exemplo interessante que pode ser citado nesta temática é o jogo "Portugal 1111 - A conquista de Soure", que foi desenvolvido no ano de 2004 e resultou de uma parceria entre o Município de Soure, investigadores da Universidade de Coimbra e uma empresa de multimédia.

E sem dúvida que múltiplos concelhos da raia, como o concelho de Almeida, possuem todos os necessários requisitos, enquanto localidades detentoras de patrimónios históricos abrangentes e diversificados, que podem servir de base para a criação de produtos turísticos desta natureza, em especial nos períodos das Invasões Francesas e da Guerra da Restauração, mediante a criação de plataformas digitais potenciadoras do turismo histórico-militar. 

Talvez esta seja mais uma possibilidade para o desenvolvimento de mais parcerias publico-privadas, em benefício das nossas regiões do interior, belíssimas, mas periféricas.


Pedro Casimiro