quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bicentenário do Combate de Arroyomolinos: 29 e 30 de Outubro de 2011



Caros amigos,

Pelos vistos o passado mês de Outubro foi fértil em duros combates!

Aqui temos mais um evento realizado em Espanha, que contou com a presença de um destacamento de tropas portuguesas do GRHMA e com mais de 5.000 espectadores.

Em Espanha e em geral, este tipo de evento cultural conta com muita adesão por parte das populações, que os apreciam e valorizam, havendo sempre uma interacção muito agradável entre o público e os recriadores históricos presentes.

Este evento em concreto destinou-se a comemorar o Bicentenário do Combate de Arroyomolinos. Esta acção militar teve lugar no dia 28 de Outubro de 1811 e sagrou-se por uma vitória esmagadora do exército luso-inglês e do exército espanhol, na altura comandado pelo General Rowland Hill, sobre o exército francês sob o comando do General Girard. Os franceses, entre mortos, feridos e prisioneiros, sofreram mais de 2.000 baixas, enquanto que as do exército aliado não excederam as 100 baixas.


A batalha campal foi o momento alto das comemorações.

Ao fundo, à direita, desta imagem podemos ver a bataria de artilharia portuguesa (Regimento de Artilharia nº 4), a fazer fogo de apoio às tropas aliadas.


Nesta imagem podemos ver um destacamento de infantaria portugesa comandada pelo bravo sargento Coelho, no flanco direito da linha de infantaria britânica.


 As tropas de cavalaria dão sempre um colorido especial a este tipo de eventos.


A evolução das linhas de infantaria com algumas dezenas de elemntos em campo aberto desperta a imaginação.

Mas recriações históricas envolvendo "exércitos" em campo com milhares de soldados, como já pudemos  assistir algumas vezes, desperta emoções verdadeiramente fortes!


A peça de artilharia francesa do nosso amigo Manuel tentava contrariar o fogo das peças portuguesas.


E conseguia!

É o que faz "enfiar" meio quilo de pólvora de cada vez no canhão...


Como de costume, os artilheiros que conseguem fazer anéis de fumo na atmosfera com as suas peças de artilharia têm direito a um prémio especial....


Pedro Casimiro

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Bicentenário do Combate de Aldeia da Ponte: 2 de Outubro de 2011


Caríssimos,

Aqui fica mais um exemplo da disponibilidade e do espírito que anima todos os soldados do GRHMA.

Seja onde for que na nossa formosa Pátria o povo se levante para comemorar, com dignidade, a memória dos nossos avoengos e as nossas tradições históricas, podem contar com a presença dos nossos elementos, de acordo com as nossas disponibilidades pessoais e profissionais.

Neste caso concreto, tratou-se da comemoração do bicentenário do chamado Combate de Aldeia da Ponte, realizado no dia 27 de Setembro de 1811. Esta acção bélica enquadrou-se no contexto geral das Invasões Francesas, numa altura em que o exército luso-inglês comandado por Wellington enfrentava o exército francês comandado por Marmont, junto à fronteira com Espanha, em terras da Beira Alta.

E, como sempre, as populações eram quem mais sofria com esta guerra, pois viam os seus bens e alimentos roubados ou destruídos e as suas próprias vidas em risco.

Aqui ficou uma singela mas muito sentida homenagem das gentes de Aldeia da Ponte a este episódio da nossa história colectiva e à memória dos seus antepassados, à qual as nossas tropas tiveram muito prazer em ficar associadas e com a sua presença ajudar a contribuir para o sucesso este evento.


Os nossos soldados podiam ter-se deslocado para este evento num transporte motorizado do séx. XXI, mas preferiram ir à moda do séc. XIX, ou seja, a pé.

Podemos vê-los aqui a atravessar uma ponte romana.


A marcha foi facilitada pelo facto de existir um considerável apoio às tropas por parte da população local.


Aqui vemos os nossos soldados em merecido descanso (depois de uma marcha de vários quilómetros por rios, montes e vales), junto à capela da aldeia onde se realizou mais uma cerimónia evocativa neste evento.

Continuo sem perceber porque é que quando são precisos soldados para fazer cerimónias com mosquete, são sempre os soldados de artilharia que se apresentam maioritariamente ao serviço, como podemos constatar neste caso.

Será que a maioria das tropas de infantaria prefere ficar de serviço no quartel?


Fotos foram retiradas daqui

Pedro Casimiro

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

VII Recriação Histórica do Cerco de Almeida (Agosto de 2011) - 2


O evento deste ano privilegiou a vertente do acampamento histórico, o que veio a ser uma aposta ganha, pois  permitiu, além do mais, uma maior interacção entre os recriadores e o público.

Aqui podemos ver a tenda de comando do acampamento, com as alguns soldados de serviço e de sentinela.



Nesta imagem temos o nosso homem do Arsenal a percorrer o acampamento, junto à secção das tropas francesas, para verificar se não falta nada aos visitantes.

Um dia destes ainda vamos conseguir ver o nosso amigo Paulo a fazer estas rondas utilizando a sua excelente barretina...


Durante o dia de sábado a tropas aproveitaram para fazer alguns exercícios de ordem unida.

Aqui podemos ver um destacamento de tropas francesas a fazer isso mesmo.


Nesta imagem podemos visualizar alguns soldados do GRHMA igualmente em treino de ordem unida.

Neste caso, os soldados Guto, Armindo, Palanca e Sérgio ofereceram-se como voluntários (mais ou menos à força...) para ajudar o soldado Paulo Rolim nos exercícios de voltas e marcha.

As coisas não estavam a correr muito bem. Todavia, a certa altura alguém disse que pagava umas "minis" caso as tropas conseguissem fazer os exercícios correctamente e, maravilha das maravilhas, tudo passou a sair na perfeição!

Não há nada como a motivação adequada para se conseguirem resultados. Aliás, o nosso amigo Paulo Rolim ficou tão contente com os resultados que até se ofereceu para ficar 2 (duas...) horas de sentinela junto à tenda da pólvora.

Isto é que é um soldado dedicado!


E claro está que enquanto a maioria das tropas trabalhava ou fazia serviço no acampamento, os soldados mais fotogénicos e bem parecidos, como aqui o nosso amigo Alves, davam entrevistas aos órgãos de comunicação social.


Com a colaboração dos nossos amigos vindos de Espanha, foi possível distribuir pelo campo várias exposições de material de época. Aqui temos alguns exemplos de equipamento e instrumentos utilizados pelos médicos e cirurgiões do principio do séc. XIX.


Durante a noite as tropas também fizeram vários exercícios importantes, designadamente juntos dos bares e tabernas de Almeida.

Aqui podemos ver o nosso amigo Armindo a executar uma tarefa difícil e muito delicada, ao conseguir equilibrar uma "mini" num copo de barro.

Pedro Casimiro


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VII Recriação Histórica do Cerco de Almeida (Agosto de 2011) - 1


Caros amigos,
No passado mês de Agosto de 2011 realizou-se mais um memorável evento de recriação histórica em Almeida, com a presença de cerca de 200 recriadores portugueses e estrangeiros, facto a que só nesta altura, por diversos motivos, é possível fazer referência neste espaço.

Na imagem acima temos tropas presentes em parada bem cedo pela manhã, numa das cerimónias do içar das bandeiras. Estranharão, por certo, os leitores o facto de estarem presentes no evento cerca de 200 participantes e nesta cerimónia estar presente apenas cerca de uma dúzia. 

Eu até podia dizer que não sabia de quem era a culpa para o sucedido, mas não é caso. 

A culpa foi mesmo da ginjinha...


O nosso amigo Manuel Ruibal esteve presente em todas as cerimónia e assumiu a tarefa de guarda à bandeira  espanhola.


O nosso bravo soldado Armindo foi outro dos elementos que esteve de serviço permanente


Mal acabavam as cerimónias oficiais, o nosso sargento Guedes deslocava-se de imediato para junto das peças de artilharia, para verificar se estava tudo em ordem e para ver se alguém tinha estragado alguma coisa.

Podemos vê-lo aqui, numa pose artística, junto à sua peça de artilharia favorita.


Claro está que todos demais artilheiros, na primeira oportunidade, deslocavam-se igualmente para o mesmo local de parqueamento das peças de artilharia, que ficava mesmo ao lado do acampamento.

E como de costume, os artilheiros acabaram por fazer algumas "traquinices".

Vejam lá que esta malta resolveu a certa altura fazer fogo com várias peças de artilharia mesmo junto ao acampamento, numa altura em que havia ainda várias dezenas de soldados a dormir!

O que vale é que eu não tive nada a ver com o assunto e até estava lá por acaso. De passagem.

Pedro Casimiro

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Equipamento do Soldado do Início do séx. XIX(2)


Ora então cá estamos nós, com mais algumas imagens enviadas pelo nosso amigo Juan. 

Fica aqui a promessa de, num futuro mais ou menos próximo, apresentar aqui imagens mais pormenorizadas deste equipamento, com indicação do nome individual de cada peça e o destino que historicamente lhe era dado.

Os metais utilizados nos objectos usados para as refeições (mess kit) eram a folha metálica (o alumínio foi inventado mais tarde...), o cobre e a madeira. Os talheres podiam também ser metálicos ou em madeira, sendo a colher o talher mais popular, que inclusive era colocada por alguns soldados franceses no seu bicórnio, para estar sempre à mão de semear.



Nesta imagem, em primeiro plano em baixo à esquerda, podemos visualizar óculos de época, feitos em aro metálico fino e arredondados, com a respectiva caixa protectora, ao alcance dos soldados mais abastados ou daqueles que conseguiam um melhor saque...


O óculo telescópio que podemos ver parcialmente no canto superior esquerdo desta imagem é uma peça muito interessante e parece ser feito em madeira e latão.


Para finalizar, fica aqui uma imagem tirada com uma máquina fotográfica encontrada em 1815, em Waterloo.

Pedro Casimiro

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Equipamento do Soldado do Início do séx. XIX(1)


Viva, Caros Seguidores!

Pois é. 
Estou mesmo a ver que o facto de estarmos há mais de um mês sem colocar material aqui no blog fez com que os nossos numerosos seguidores nos abandonassem e fossem "pregar para outra freguesia". Certo?

Não faz mal. Nós somos "blogguers" muito compreensivos!
E para mostrar isso mesmo vamos deixar-vos mais um excelente post temático, aproveitando as imagens enviadas pelo nosso amigo Juan, de Palma de Maiorca, membro do bravo Regimiento de Cazadores de Mallorca!

Gracias mais uma vez Juan e Feliz Natal para todos vós também!



Nestas imagens e nas que se seguirão, todos poderão apreciar o excelente equipamento de época que faz parte da colecção dos nossos amigos, que constitui uma reprodução fiel do equipamento utilizados pelos soldados que combateram nas Invasões Francesas, conhecida entre os nossos vizinhos por Guerra de la Independencia Española.


Como devem compreender, trata-se de equipamento que não está disponível nos supermercados mais próximos. Além disso, cada recriador histórico suporta o custo de todo o equipamento que possui, razão pela qual demora sempre algum a conseguir reunir o material necessário para utilizar em eventos de reconstituição histórica.

Nesta imagem, além de algumas peças de vestuário, podemos ver muitas outras peças de época, tais como equipamento para refeições, equipamento para manutenção das armas (mosquete/baioneta).

Numa próxima oportunidade, trarei mais fotos deste equipamento, com maior pormenor, utilizando este meio de divulgação em vez da página da Internet do GRHMA (disponível em http://grhma.pt/portal/), devido ao facto de o blogguer ser, pelo menos para mim, um meio mais simples e rápido de trabalho, pois tenho de reconhecer que a minha capacidade técnica em termos informáticos não dá para mais.

Até breve!

Pedro Casimiro

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Início



Pois é, meus caros amigos, certamente todos (i. e., os nossos 2 ou 3 seguidores) já pensavam que a malta do GRHMA se tinha esquecido de continuar a contribuir e actualizar este maravilhoso espaço histórico-cultural.

Mas não é verdade!

A verdade é que todos (mais 1 menos 1) os elementos do grupo estiveram estes meses todos a trabalhar no nosso novo e maravilhoso espaço virtual!

Esse espaço pode ser encontrado aqui: http://grhma.pt/portal/?page_id=753

Até breve!

Pedro Casimiro

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

VII Recriação Histórica do Cerco de Almeida


Caríssimos,

Devido a uma conjugação de circunstâncias, umas melhores do que outras, não tenho podido dar a devida atenção a este espaço, mas venho agora reparar esse lapso através do anúncio do maior evento de reconstituição histórica que anualmente se realiza em Portugal: O Cerco de Almeida.

Este ano vamos comemorar mais um Bicentenário dos muitos eventos que assolaram esta magnifica Vila, no decurso das Invasões Francesas. Trata-se da comemoração da reconquista da fortaleza de Almeida por parte do exército luso-inglês, numa altura que se encontrava ocupada pelo exército imperial francês.

Como todos sabem (ou não...), no mês de Julho de 1810 teve lugar a chamada Terceira Invasão Francesa do nosso país, desta vez comandada pelo Marechal André Massena, a quem Napoleão incumbiu de acabar de uma vez por todas com os problemas causados pelo exército luso-inglês localizado em Portugal, que apesar de reduzido quando comparado com os imensos exércitos franceses localizado na Península Ibérica, desde o ano de 1809 que se vinha relevando eficaz, tendo não só contribuido para a derrota das duas anteriores invasões, como também servia de base de apoio fundamental, designadamente em termos financeiros, para as guerrilhas e exércitos espanhóis.

Para este efeito foi constituído um poderoso exército de cerca de 65 mil homens sob o comando daquele a quem chamavam "o filho querido da Vitória", que ameaçava varrer toda a oposição que encontrasse pela frente e entrar triunfalmente na cidade de Lisboa. 
A meu ver, esta opção por Lisboa como destino deve ter tido a ver com o facto de que, conforme tinha ficado demonstrado em 1809, os ares da cidade do Porto não serem muito bons para a saúde dos franceses...

Seja como for, o certo é que depois da batalha do Buçaco e do confronto (ou falta dele) junto às Linhas de Torres Vedras, Massena chegou à conclusão não lhe restava outra opção que não fosse a retirada para Espanha, uma vez que por cá nem nas Termas conseguia descansar.

É no contexto desta retirada que ocorre mais um Cerco à formosa Vila de Almeida, entre o meses de Abril e Maio de 1811. Nesta altura a fortaleza estava defendida por cerca de 1.200 tropas francesas sob o comando do general Brennier.
Com a bravura característica das tropas francesas, este general conseguiu não só resistir ao Cerco durante um período considerável de tempo, como a final e através de uma manobra audaciosa e arriscada, logrou furar o Cerco com um número considerável das suas forças e reunir-se ao exército francês ainda comandado por Massena.
 Este feito de armas mereceu rasgados elogios por parte de Napoleão e terríveis reprimendas por parte de Wellington, que não compreendeu como é que um punhado de homens tinha logrado escapar a milhares dos seus soldados.

Por estas razões e pela primeira vez desde que se realiza este evento anual em Almeida, quem vai defender a fortaleza irão ser os soldados franceses e quem vai tentar o assalto às muralhas serão os soldados luso-ingleses!
Vamos ver se as muralhas conseguem resistir aos tiros das nossas peças de artilharia...
Será também realizado um interessante "combate" na formosa aldeia de Malpartida, onde se irá recriar a fuga e perseguição das tropas de Brennier através das ruas da aldeia e da sua magnifica e antiquissima ponte romana.


Por último, mas não em último, o evento deste ano irá ter ainda um aspecto singular, no sentido de que a maioria dos recriadores irá ficar alojada em tendas, num acampamento histórico, que durante a tarde de sábado irá ficar disponível para ser visitado pelo público em geral.

Não esquecer que no domingo de tarde é "fim de festa" pois a malta tem de fazer as malas e voltar a suas casas, uma vez que todos os participantes se deslocam centenas ou milhares de quilómetros para estarem neste evento. Apesar deste facto constar do programa e se repetir todos os anos, há sempre um grupo de "turistas" que chega a Almeida apenas no domingo de tarde a perguntar "então, já acabou a festa?"

O programa geral do evento está disponível em:

Alma até Almeida!

Pedro Casimiro






terça-feira, 14 de junho de 2011

Comemoração da Batalha de Puentesampaio, dia 18 de Junho de 2011



Caríssimos,

Aqui fica mais uma notícia em cima da hora, relativa a um evento que irá contar com a participação do GRHMA.
Trata-se de uma comemoração da Batalha de Puentesampaio, originalmente realizada entre os dias 7 e 8 de Junho de 1809, na Galiza, no decurso da qual um exército espanhol, composto maioritariamente por voluntários civis, conseguiu deter neste local um exército francês comandado pelo Marechal Ney, contribuindo desta maneira para a expulsão definitiva dos franceses desta região de Espanha.

Os actos mais significativos previstos são (dia 18 de Junho) os seguintes:
-12.00 horas: cerimónia evocativa da batalha, com deposição de coroa de flores junto ao monumento situado em Pontevedra;
-18.00 horas: desfile militar;
-19.00 horas: escaramuças nos acessos à ponte;
-23.00 horas: pequena reconstituição histórica dos combates junto à ponte;
-24.00 horas: "Baño de la Miñoca" (para perceberem o que significa será preciso estar no local...).

Este será mais um evento onde teremos oportunidade de conviver com os nossos camaradas e bons amigos da Galiza. 
Será também uma oportunidade para os nossos homens mostrarem o que valem, pois só homens com um "H" grande é que terão coragem de participar no "Baño de la Miñoca".

Depois contem-me como foi....

Pedro Casimiro 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Bicentenário da Batalha de Fuentes de Oñoro - Reportagem Fotográfica (4)


Como o prometido é devido, aqui ficam, finalmente, as imagens que todos esperavam, relativas aos nossos bravos soldados da guerra peninsular.
Aqui podemos ver os soldados de infantaria a fazer a marcha de aproximação táctica ao campo de batalha.


O nosso amigo Pedro Henriques assumiu o serviço de comando da infantaria.
Aqui podemos vê-lo à procura dos seus soldados que, por alguma razão, escaparam da sua vista.
Já não se fazem oficiais como antigamente... 


E depois de muito procurar, o Henriques acabou por encontrar as suas tropas, impávidas e serenas, à espera do seu oficial no ponto de reunião combinado.
Vejam lá que até as forças civis auxiliares sabiam onde ficava o ponto de reunião...


Ultrapassado este pequeno desencontro, as nossas tropas apressaram-se a integrar a linha de batalha, a fim de participarem no assalto às posições adversárias.


Aqui podemos ver as nossas peças de artilharia estacionadas no parque...das peças de artilharia.


Uma vez recebida a ordem de comando, a artilharia portuguesa assumiu de imediato as suas posições defensivas, neste caso em espaço urbano.



 E neste caso, em campo aberto, desejando ardentemente o início do avanço do exército imperial francês, de modo a poderem mostrar a sua perícia no manuseamento do seu equipamento.


 E aqui temos alguns dos nossos camaradas que procuraram abrigo dos duros combates no interior do Fuerte de la Concepcion.


O cantil é uma peça de equipamento fundamental para qualquer soldado, pois os cartuchos de pólvora são abertos à dentada e depois de alguns tiros é preciso tirar o sabor da pólvora da boca com um bom trago de...àgua cristalina.

E com esta mensagem termino o relato de mais um interessante evento. 
Brevemente vou anunciar a realização de outro evento onde irão participar as nossas tropas, a realizar por terras de Espanha.

Pedro Casimiro


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bicentenário da Batalha de Fuentes de Oñoro - Reportagem Fotográfica (3)


De facto, no último "post" deixei uma indicação no sentido que no próximo (este) haveria imagens relativas às tropas portuguesas.
A realidade dos factos porém é esta: mudei de ideias e venho antes trazer-vos algumas imagens relativas ao povo em armas que acompanhou as nossas tropas.
Eventuais reclamações a este respeito, da parte de algum seguidor insatisfeito, devem ser dirigidas ao gabinete  do "Provedor dos Bloggers", se e quando este vier a ser criado.

Esta imagem está simplesmente deliciosa.

 Imagem deliciosa, parte II.

Os nossos camaradas do Magote de Santo Antão já são uma presença imprescindível nos nossos eventos.


Na boa tradição portuguesa, as mulheres dão o exemplo de coragem e não abandonam a primeira linha do combate!


Enquanto os homens ficam na segunda linha, à espera de ver como param as modas...


As tropas portuguesas foram as primeiras cruzar a brecha aberta nas muralhas e a colocar a bandeira da vitória no Fuerte de la Concepcion!

Brevemente vou trazer-vos mais um relato - totalmente verídico - do que sucedeu neste evento.

Pedro Casimiro