terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Bicentenário do Combate de Aldeia da Ponte: 2 de Outubro de 2011


Caríssimos,

Aqui fica mais um exemplo da disponibilidade e do espírito que anima todos os soldados do GRHMA.

Seja onde for que na nossa formosa Pátria o povo se levante para comemorar, com dignidade, a memória dos nossos avoengos e as nossas tradições históricas, podem contar com a presença dos nossos elementos, de acordo com as nossas disponibilidades pessoais e profissionais.

Neste caso concreto, tratou-se da comemoração do bicentenário do chamado Combate de Aldeia da Ponte, realizado no dia 27 de Setembro de 1811. Esta acção bélica enquadrou-se no contexto geral das Invasões Francesas, numa altura em que o exército luso-inglês comandado por Wellington enfrentava o exército francês comandado por Marmont, junto à fronteira com Espanha, em terras da Beira Alta.

E, como sempre, as populações eram quem mais sofria com esta guerra, pois viam os seus bens e alimentos roubados ou destruídos e as suas próprias vidas em risco.

Aqui ficou uma singela mas muito sentida homenagem das gentes de Aldeia da Ponte a este episódio da nossa história colectiva e à memória dos seus antepassados, à qual as nossas tropas tiveram muito prazer em ficar associadas e com a sua presença ajudar a contribuir para o sucesso este evento.


Os nossos soldados podiam ter-se deslocado para este evento num transporte motorizado do séx. XXI, mas preferiram ir à moda do séc. XIX, ou seja, a pé.

Podemos vê-los aqui a atravessar uma ponte romana.


A marcha foi facilitada pelo facto de existir um considerável apoio às tropas por parte da população local.


Aqui vemos os nossos soldados em merecido descanso (depois de uma marcha de vários quilómetros por rios, montes e vales), junto à capela da aldeia onde se realizou mais uma cerimónia evocativa neste evento.

Continuo sem perceber porque é que quando são precisos soldados para fazer cerimónias com mosquete, são sempre os soldados de artilharia que se apresentam maioritariamente ao serviço, como podemos constatar neste caso.

Será que a maioria das tropas de infantaria prefere ficar de serviço no quartel?


Fotos foram retiradas daqui

Pedro Casimiro

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