sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cerco de Almeida 2015 - Reportagem Fotográfica-3


Caríssimos(as),

Recorri ao tesouro de imagens que é possível encontrar no página do facebook do nosso amigo Valischka, para vos trazer agora algumas imagens relativas ao combate noturno, realizada no sábado, dia 29-8, nas Portas de St. António, na Vila de Almeida.


Este combate começou com um ataque (mais ou menos...) de surpresa, realizado por um pequeno grupo de cavalaria francesa, aos elementos populares que se encontravam dispersos pelos campos, nos seus afazeres e tarefas, fazendo-os fugir em pânico.


Nesse momento, e para proteger os populares, saiu de imediato da fortaleza um destacamento de infantaria ligeira, para enfrentar e afugentar a cavalaria inimiga.


E que foram de imediato seguidos por um destacamento de bravos cavaleiros aliados, quer perseguiram e afastaram a cavalaria inimiga, de molde a criar condições para o posicionamento do exército aliado, pois já era possível visualizar ao longe as temíveis linhas de infantaria francesas, a tomar posições no campo de batalha.



De seguida entrou em campo o Regimento de Artilharia nº 4, que se posicionou no campo de batalha e fustigou, com o fogo certeiro das suas 3 peças de artilharia, o exército inimigo (sem, felizmente, acertar em ninguém...).


Por fim, foram os regimentos de infantaria de linha do exército aliado a tomar a sua posição na linha de batalha, num altura em que já se vislumbrava, ao longe e por entre as densas nuvens de fumo provocado pelo troar dos canhões, o avanço da experiente infantaria francesas.


Aqui temos o bravos soldados do GRHMA, no ato de recarregar os seus mosquetes.



Fogo!


No decurso dos combates, o ajudante-de-campo, do General do Exército Aliado (o nosso amigo Faria e Silva, que por acaso ainda é só Coronel...), andou num constante rodopio, transmitindo as ordens e instruções necessárias à coordenação das linhas e à eficaz contenção do inimigo, que ameaçava a todo o momento romper as portas da Vila!


E durante os combates, os elementos populares (guerrilheiros e ordenanças) desempenharam um papel fundamental, fustigando constantemente os flancos do exército adversários e cortando as suas linhas de abastecimento.


E a dureza dos combates ficou bem ilustrada no elevado número de feridos ocorridos!


No entanto, existia no campo de batalha um competente corpo médico, auxiliado por excelentes e numerosas enfermeiras portuguesas, que fizeram o possível para recuperar rapidamente a saúde de todos os soldados feridos.


E, como podem ver, até os soldados franceses tiveram direito a ajuda e apoio médico das fantásticas enfermeiras portuguesas!



Pedro Casimiro



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