Já vai sendo tempo de retomar o relato, totalmente verídico, do que sucedeu ao Corpo Expedicionário Português presente na Batalha de Waterloo.
Desta vez vou relatar-vos o que sucedeu no combate principal, realizado no domingo (20-6-2010).
O dia não começava auspicioso, prometendo mais do mesmo: chuva.
Nada como um pequeno-almoço substancial e bem gorduroso para preparar as tropas para o combate. Nestas alturas ninguém se preocupa com o colesterol.
Aqui vemos o nosso amigo Juan a fazer uso das suas "munições de boca", a fim de se fortalecer e preparar para a batalha.
Até as simpáticas civis que pululavam pelo acampamento não deixavam de fazer algum treino de tiro, para o caso de vir a ser necessário defender o nosso acampamento de uma investida dos franceses.
Aqui vemos as peças de artilharia a posicionarem-se no campo de batalha, com guarnições de artilharia vindas de toda a Europa.
E após o respectivo posicionamento começou o momento mais alegre do dia, que coincidiu com a chegada da ordem de fazer fogo à vontade!
Foi a primeira vez que fizemos parte de uma bateria de artilharia com quase duas dezenas de peças em linha e posso garantir que a adernalina do pessoal ficou toda em alta!
A guarnição de artilharia portuguesa é a segunda a contar de baixo para cima.
As tropas aliadas formam as linhas de combate no campo de batalha.
A chegada das numerosas e bem ordenadas colunas francesas.
A cavalaria francesa obrigou as forças aliadas a formarem os quadrados de infantaria, que constituíam a melhor forma de defesa contra o respectivo ataque. Os artilheiros tiveram que abandonar temporariamente as suas peças de artilharia para procurar refúgio dentro destes quadrados.
Todavia, até a poderosa e numerosa cavalaria francesa não conseguiu resistir ao fogo certeiro da infantaria aliada, tendo sido obrigada a recuar.
Pedro Casimiro
Sem comentários:
Enviar um comentário